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07/02/2010 - 09h43

Super Bowl testa Nova Orleans que reagiu ao Katrina

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PAULO COBOS
da Folha de S.Paulo

O maior evento do esporte americano, hoje, às 21h, é uma história que o esporte pode ensinar aos governantes.

Quando entrar em campo para enfrentar, em Miami, o Indianapolis Colts pelo Super Bowl, a final da liga de futebol americano, o New Orleans Saints, que conta com a torcida do presidente Barack Obama, terá a chance da consagração final em um processo de reconstrução que a cidade em que está sediado não acompanha na mesma velocidade.

Em 2005, o furacão Katrina destruiu a maior parte de Nova Orleans, e também o seu esporte. Naquele ano, os Saints, que até então eram uma força intermediária na modalidade, ficaram sem casa, perambularam por lugares como o Texas e Nova York e acabaram a temporada com a segunda pior campanha (somente três vitórias em 16 partidas). O time também penava para pagar as contas, e seu dono ameaçou transferir a franquia para San Antonio.

Contudo, em menos de cinco anos houve uma mudança radical, que atinge o ápice com a possibilidade de o time ganhar o Super Bowl pela primeira vez.

Os Saints conseguiram iniciar um processo de remodelação do estádio onde manda seus jogos, que serviu de teto para os desabrigados pelo Katrina. Verba da franquia também vai revitalizar parte dos prédios vizinhos ao estádio destruídos pelo furacão, enquanto a cidade como um todo ainda nem conseguiu recuperar a população que tinha antes da tragédia --ruas inteiras prosseguem destruídas.

Vigor que passa pelas finanças da equipe. Segundo dados da revista "Forbes", o New Orleans diminuiu a diferença no cofre para os grandes da NFL.

O faturamento do clube, por exemplo, passou de US$ 166 milhões em 2006 para US$ 232 milhões no ano passado, um crescimento de 33%.

No mesmo período, o faturamento do Dallas Cowboys, o mais rico time da liga, cresceu 19%. Assim, as receitas dos Saints, que equivaliam a 71% das obtidas pelos Cowboys há quatro anos, estão atualmente em 83%.

NA TV - Indianapolis x New Orleans, ESPN e Bandsports, ao vivo, às 21h

 

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