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31/12/2003 - 19h00

Rali Dacar muda rota para retornar às origens

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TATIANA CUNHA
da Folha de S.Paulo

O Rali Dacar, que começa nesta quinta-feira na França, celebra a volta às suas origens. Depois de um pequeno desvio de rota (na edição de 2003, pela primeira vez não passou nem por Paris nem por Dacar), a competição volta a ser encerrada em terras senegalesas.

No ano passado, o rali tomou um rumo completamente diferente daquele que já havia se tornado tradicional. Ao invés de descer pelo lado oeste do continente, cruzou a parte leste da África. Depois de começar na cidade francesa de Marselha, foi encerrado em Sharm El Sheikh, no Egito.

Nas 25 edições já disputadas até hoje, só sete vezes o rali não passou por Paris ou Dacar. A primeira vez que deixou de começar na França e terminar no Senegal foi em 92. Desde então, o Dacar teve um itinerário diferente todo ano.

Em 2004, sete países estão na rota dos participantes do rali mais tradicional do mundo: França, Espanha, Marrocos, Mauritânia, Mali, Burkina Fasso e Senegal. No ano passado foram cinco.

Para os competidores brasileiros, que no ano passado conseguiram a melhor colocação do país na história do rali (o segundo lugar de André Azevedo na classificação geral dos caminhões), não será um ano fácil.

Com apenas quatro representantes, o Brasil terá alguns concorrentes de peso, principalmente entre os carros, na qual correm Klever Kolberg e Lourival Roldan.

Eles terão como rivais o japonês Hiroshi Masuoka, atual bicampeão da categoria, e o francês Stéphane Peterhansel, seis vezes campeão nas motos e que agora compete sobre quatro rodas.

Além deles, outro grande oponente é o veterano finlandês Ari Vatanen, vencedor do Dacar em 1987, 1989, 1990 e 1991 e que voltou a correr no ano passado.

Entre os ex-campeões do rali também está a alemã Jutta Kleinschimidt, primeira mulher da história a vencer o Dacar, em 2001.

A novidade para esta edição é a estréia do escocês Colin McRae, ex-campeão do Mundial de rali. "Estou ansioso e um pouco amedrontado também", confessou o campeão mundial de 1995. "Tudo o que eu sei sobre o Dacar é o que vi na televisão e o que me contaram. Para mim, isso é uma jornada no desconhecido", completou.

Jean Azevedo, que corre na categoria motos, também não terá uma missão das mais fáceis. Entre seus concorrentes aparecem o francês Richard Sainct, vencedor do rali em 1999, 2000 e 2003, e o italiano Fabrizio Meoni, ganhador das edições de 2001 e 2002.

Mas o quinto lugar conquistado na edição do ano passado rendeu a Jean um contrato com a KTM para ser um dos dez pilotos selecionados para usar uma moto nova, de 700 cc. "Dessa forma eu vou poder definir estratégias mais agressivas em busca de melhores resultados", disse o piloto. "O meu objetivo é pelo menos me manter entre os cinco primeiros na classificação geral ou até terminar em terceiro", completou o brasileiro.
 

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