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02/01/2004 - 19h41

Nacional de basquete feminino terá novamente campeão inédito

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ADALBERTO LEISTER FILHO
da Folha de S.Paulo

Uberaba e Ourinhos abrem neste sábado as semifinais do Nacional feminino que terá um campeão inédito pelo sexto ano consecutivo. Desde que o campeonato surgiu, em 1998, nenhuma equipe teve o prazer de erguer o troféu duas vezes.

Neste ano, mais uma vez, tal possibilidade já está descartada. Santo André, vencedor em 1999, e São Paulo-Guaru, campeão em 2002, já foram eliminados nas quartas-de-final por, respectivamente, São Caetano e Uberaba. O outro confronto semifinal, entre São Caetano e Americana, terá início no domingo, no ABC.

A diversidade de campeões não é um indicador da competitividade do torneio. Muito pelo contrário. É sintoma da inconstância de investimentos na modalidade.

"Acho ruim isso. Muitas equipes mudam de sede ou fecham. O ginásio enche quando o time cria identidade com o lugar", diz o técnico Paulo Bassul, do Americana. "Mas acredito que isso esteja mudando. Americana, Ourinhos e São Caetano disputam o campeonato há algum tempo. Já o Uberaba está animado e deve manter a equipe", completa ele.

Dos cinco clubes que já foram campeões, três não contam mais com equipe adulta: Fluminense, Paraná e Vasco. Sinal dessa irregularidade, o Santo André é o único time que esteve presente em todas as edições do Nacional.

Neste ano, o Ourinhos, invicto em 14 partidas, aparece como o grande favorito. A equipe foi a primeira da história do torneio a terminar a fase de classificação sem sofrer derrotas. Alçado diretamente à semifinal, o time do interior paulista não atua há 20 dias.

"Para nós isso foi bom porque muitas jogadoras puderam se recuperar de pequenas contusões que poderiam se agravar se tivéssemos engatado em uma sequência de partidas", destaca o técnico Antonio Carlos Vendramini.

Assim, a ala-armadora Betânia, as alas Silvinha, Janeth e Aide, e as pivôs Eliane e Milene tiveram descanso. A partir de agora, o treinador crê que não haverá moleza.

"Todo mundo quer ganhar da gente. Com Uberaba não será diferente. Acho muito difícil nossa equipe ser campeã invicta. Mas se eu disser que não penso nisso, estarei mentindo. Uma conquista dessas marcaria a carreira de todo mundo", afirma Vendramini.

O técnico do Uberaba, Edson Ferreto, que dirigiu o Ourinhos por cinco anos, antes de ser demitido, depois do Paulista-2003, crê que a tarefa de suas atuais comandadas é bastante difícil. "Ourinhos e Americana são os favoritos para fazer a final", aponta Ferreto.

Azarão na outra série, o técnico do São Caetano, Norberto José da Silva, o Borracha, acredita ser possível superar o Americana. Na fase de classificação, a equipe dirigida por Paulo Bassul só perdeu seus duelos contra o Ourinhos.

"O time de Ourinhos conta com um elenco com dez a 12 jogadoras que poderiam ser titulares nas outras equipes. Mas o Americana não está muito longe de nós ou de Uberaba", analisa Borracha.

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