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04/01/2004 - 09h04

Novo ranking mundial abre caça ao Real

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da Folha de S.Paulo

O Real Madrid pode não ter sido na prática a melhor equipe do mundo em 2003, mas historicamente sua supremacia é incontestável. O Ranking Folha do futebol mundial, uma versão 100% internacional do tradicional Ranking Folha do futebol brasileiro, mostra o supertime espanhol na liderança, com folga: mil pontos.

A equipe de Zidane, Ronaldo, Raúl, Figo e Beckham fracassou na Copa dos Campeões, o mais nobre interclubes europeu, em 2003. E viu o Milan, clube que mais de perto o persegue no ranking, ser campeão continental.

O clube de Milão somou 80 pontos pelas conquistas da Copa dos Campeões (contra a Juventus) e da Supercopa da Europa (contra o Porto). Tem hoje 190 pontos a menos que o Real Madrid -se tivesse vencido o Mundial interclubes em Yokohama, a diferença seria de 130 pontos.

O Ranking Folha do futebol mundial foi experimentalmente lançado no final de 2002, mas teve que sofrer ajustes para se adequar ao ranking nacional e ser de fato institucionalizado pelo jornal. A lista leva em conta as participações de todos os clubes do planeta em 28 disputas internacionais.

O grande campeão da temporada foi o recente vencedor do Apertura na Argentina. O Boca Juniors, do técnico Carlos Bianchi, faturou a Libertadores no primeiro semestre e o Mundial interclubes em dezembro.

Com 130 pontos adquiridos, deixou para trás Juventus (Itália), Ajax (Holanda), Bayern de Munique (Alemanha) e Nacional (Uruguai) devido à sua ótima performance.

O grande rival da equipe da Bombonera, o River Plate, teve um 2003 tumultuado, mas também obteve pontos, o que reforça a imagem de um ano favorável aos clubes argentinos em relação aos brasileiros.

O River ganhou dez pontos pelo vice na Copa Sul-Americana e está em 16º lugar, à frente de todos os clubes do Brasil, exceto o São Paulo, equipe que ele superou nos pênaltis em uma semifinal no Morumbi que terminou em briga entre os atletas.

O único time do país que pontuou na temporada foi o Santos, vice-campeão da Libertadores. O clube da Vila Belmiro é o segundo brasileiro mais bem colocado no ranking e ultrapassou o Estudiantes de La Plata, tricampeão continental, após sua campanha na principal competição da Conmebol no ano passado.

Aliás, os três clubes nacionais mais bem posicionados no ranking (o Cruzeiro, atual campeão brasileiro, aparece em terceiro lugar) estarão em 2004 nas disputas tanto da Libertadores quanto da Copa Sul-Americana. Dentre os "top 100", estão 11 brasileiros.

O paraguaio Olimpia conseguiu dez pontos pela conquista da Recopa Sul-Americana, disputa que foi reativada pela Conmebol e que agora é jogada em Los Angeles, nos EUA --nesta temporada, Boca Juniors, campeão continental, e Cienciano, campeão da Sul-Americana, jogarão a Recopa.

Os demais continentes também ensaiam novidades em seus calendários. A Ásia, por exemplo, fundiu suas duas competições e criou em 2003 de fato sua Champions League. O Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, foi o primeiro campeão --o clube foi dirigido pelo francês Bruno Metsu, técnico de Senegal na Copa-2002.

No ano que vem, um segundo torneio, envolvendo apenas países de menor expressão no futebol asiático, deve ser lançado.

Na África, o ano passado marcou o fim de dois de seus três grandes torneios: a Recopa e a Copa CAF. Os torneios irão se fundir, seguindo o exemplo do que aconteceu na Europa com a antiga Recopa e a Copa da Uefa.

Copa da Confederação deverá ser o nome da segunda principal competição interclubes africana --a Copa dos Campeões e a Supercopa da África seguem no calendário.

A Concacaf mantém hoje só um grande torneio interclubes, e a Oceania paralisou sua Copa dos Campeões devido à indefinição que rondou o segundo Mundial de Clubes da Fifa. Como o evento deve acontecer em 2005, a disputa voltaria então na Oceania.

Seria possível até ver alguns dos campeões continentais de 2003 atuando no Mundial de Clubes de 2005, marcado para a metade daquele ano. Isso porque o torneio será inchado, e os continentes enviariam mais de um representante. Alguns campeões continentais de 2005 não atuarão no Mundial.
 

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