Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
28/02/2010 - 23h34

Brasil deixa Jogos de Vancouver com discurso de evolução e já pensa em 2014

Publicidade

da Lancepress

Apesar de pouco expressiva em termos de resultados, a participação brasileira nos Jogos Olímpicos de Inverno de Vancouver aumenta a esperança para a edição de 2014, na cidade russa de Sochi.

Neste domingo, Jaqueline Mourão foi a porta-bandeira brasileira na cerimônia de encerramento do evento, acompanhada de Jhonatan Longhi e Maya Harrisson. Leandro Ribela e Isabel Clark, que também disputaram os Jogos, já haviam deixado o Canadá.

Segundo Stefano Arnhold, presidente da Confederação Brasileira de Desportos na Neve, o Brasil progrediu muito em relação a Turim, palco do evento em 2006, e está criando condições para chegar "ainda melhor" a Sochi.

Nas duas provas de esqui cross country em Vancouver, o Brasil mostrou grande evolução: Jaqueline Mourão chegou na 67ª colocação da prova de 10 km estilo livre e repetiu o desempenho de quatro anos atrás, e Leandro Ribela estreou com um 90º lugar nos 15 km.

"Foi um excelente progresso do esqui cross country brasileiro em Vancouver. Quando participamos pela primeira vez, em Salt Lake-02, nossos dois atletas chegaram em último. Em Vancouver, na prova feminina, já deixamos 11 nações para trás, a maioria de países com neve", explicou Stefano Arnhold.

No esqui alpino, dois estreantes: Jhonatan Longhi, 22, lutou contra uma contusão no ombro esquerdo e foi o 56º no slalom gigante, mas não completou o slalom.

Já Maya Harrisson, 17, se tornou a primeira atleta brasileira a completar uma prova feminina de slalom em Jogos Olímpicos, terminando na 48ª posição entre 87 competidoras. Ela também não terminou o slalom gigante.

"Eles são extremamente jovens e estão sendo trabalhados para os Jogos de Sochi. Porém, já abriram espaço para o esqui brasileiro no cenário olímpico", apontou Stefano Arnhold.

Ainda segundo o dirigente, esta foi a primeira vez que o Brasil se classificou para a prova de slalom nos Jogos Olímpicos, a mais técnica do programa. Antes, o país só participou na edição de 1992, na cidade francesa de Albertville, quando não havia a classificação através de um índice olímpico.

Completou a participação brasileira Isabel Clark, ainda responsável pelo melhor resultado brasileiro em Jogos Olímpicos de Inverno --a nona colocação no snowboard cross em Turim.

Mas ela não conseguiu repetir o desempenho no circuito deste ano, na montanha de Cypress, e não conseguiu classificação à segunda fase, terminando em 19º lugar. Para piorar, ela ainda machucou o joelho direito devido ao desgaste provocado pelo impacto e ficará mais de um mês afastada.

Para 2014, a intenção é aumentar a base de atletas brasileiros, contratar mais treinadores estrangeiros, ampliar seu projeto baseado em ciências do esporte e até mesmo implementar um centro de treinamento para esqui cross country e biatlo no interior de São Paulo.

"Não há segredo no esporte. Temos que lançar mão de tudo o que for possível para a evolução das nossas modalidades, tanto na área técnica como na de ciências, nutrição, apoio psicológico, entre outras. O objetivo é fazer com que nossos atletas cheguem a Sochi em um grau de desenvolvimento superior do que vimos em Vancouver", explicou Arnhold.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página