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20/06/2000
-
21h54
EDUARDO VIEIRA
repórter da Folha Online
O Palmeiras tenta nesta quarta-feira (21), na decisão do título da Taça Libertadores da América, contra o Boca Juniors, no Morumbi, coroar o time que é considerado pelos próprios jogadores e comissão técnica como "azarão" com o bicampeonato do torneio de clubes mais importante das Américas.
Para isto, a equipe brasileira precisa de uma vitória simples. Se a vitória for do Boca, o título fica com os argentinos. Em caso de empate, a decisão será nos pênaltis. No primeiro jogo, em Buenos Aires, os times empataram em 2 a 2.
O time de "operários" do Palmeiras formou-se depois do desmonte após a conquista do título sul-americano de 1999. Para ocupar as vagas deixadas por esses jogadores, o clube optou por não contratar atletas de muito nome e promoveu as "pratas da casa".
Mesmo sem grandes estrelas, a equipe teve um bom desempenho no primeiro semestre de 2000. Conquistou o título do torneio Rio-São Paulo em cima do Vasco e chegou às semifinais do Paulista e quartas-de-final (até o momento) da Copa do Brasil.
"A diferença deste time para o de 1999 é que aquele tinha qualidade e este não tem. Mas tem dinâmica, vontade. Você tem que cobrar dos jogadores aquilo que você sabe que pode cobrar. E mais nada", afirmou o técnico Luiz Felipe Scolari.
Os próprios jogadores reconhecem as limitações da equipe. "O Palmeiras nunca foi considerado favorito, e não é agora que vai ser", disse o zagueiro Argel.
"O valor maior do Palmeiras é o conjunto", completou Alex, concordando com os companheiros.
Para o jogo desta quarta, o time brasileiro deverá contar com a equipe completa. A única dúvida é César Sampaio, que sente dores na perna, mas deverá ser escalado.
Scolari deve optar por um time mais ofensivo que aquele que empatou na Argentina, com três volantes no meio-campo. O mais provável é que Rogério seja deslocado para a lateral-direita e Neném seja sacado do time.
Desta forma, Pena passa a atuar no meio campo e abre-se uma vaga no ataque, que pode ser ocupada por Basílio ou, mais provavelmente, Marcelo Ramos.
Pelo lado do Boca, a maior novidade deverá ser a escalação da dupla de ataque titular, formada por Guillermo Schellotto e Palermo. Outro que deve ser escalado pela maior experiência é o meio-campo Basualdo, que disputou a final da Libertadores pelo Vélez Sarsfield, em 1994, quando o time derrotou o São Paulo nos pênaltis.
O time argentino busca seu terceiro título da Libertadores na história. O Boca foi campeão em 1977 e 1978.
O campeão enfrentará o Real Madrid na decisão do Mundial interclubes de Tóquio, no final do ano -disputa que o Palmeiras perdeu para o Manchester em 99.
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Palmeiras tenta o bi da Libertadores para coroar time "azarão"
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O Palmeiras tenta nesta quarta-feira (21), na decisão do título da Taça Libertadores da América, contra o Boca Juniors, no Morumbi, coroar o time que é considerado pelos próprios jogadores e comissão técnica como "azarão" com o bicampeonato do torneio de clubes mais importante das Américas.
Para isto, a equipe brasileira precisa de uma vitória simples. Se a vitória for do Boca, o título fica com os argentinos. Em caso de empate, a decisão será nos pênaltis. No primeiro jogo, em Buenos Aires, os times empataram em 2 a 2.
O time de "operários" do Palmeiras formou-se depois do desmonte após a conquista do título sul-americano de 1999. Para ocupar as vagas deixadas por esses jogadores, o clube optou por não contratar atletas de muito nome e promoveu as "pratas da casa".
Mesmo sem grandes estrelas, a equipe teve um bom desempenho no primeiro semestre de 2000. Conquistou o título do torneio Rio-São Paulo em cima do Vasco e chegou às semifinais do Paulista e quartas-de-final (até o momento) da Copa do Brasil.
"A diferença deste time para o de 1999 é que aquele tinha qualidade e este não tem. Mas tem dinâmica, vontade. Você tem que cobrar dos jogadores aquilo que você sabe que pode cobrar. E mais nada", afirmou o técnico Luiz Felipe Scolari.
Os próprios jogadores reconhecem as limitações da equipe. "O Palmeiras nunca foi considerado favorito, e não é agora que vai ser", disse o zagueiro Argel.
"O valor maior do Palmeiras é o conjunto", completou Alex, concordando com os companheiros.
Para o jogo desta quarta, o time brasileiro deverá contar com a equipe completa. A única dúvida é César Sampaio, que sente dores na perna, mas deverá ser escalado.
Scolari deve optar por um time mais ofensivo que aquele que empatou na Argentina, com três volantes no meio-campo. O mais provável é que Rogério seja deslocado para a lateral-direita e Neném seja sacado do time.
Desta forma, Pena passa a atuar no meio campo e abre-se uma vaga no ataque, que pode ser ocupada por Basílio ou, mais provavelmente, Marcelo Ramos.
Pelo lado do Boca, a maior novidade deverá ser a escalação da dupla de ataque titular, formada por Guillermo Schellotto e Palermo. Outro que deve ser escalado pela maior experiência é o meio-campo Basualdo, que disputou a final da Libertadores pelo Vélez Sarsfield, em 1994, quando o time derrotou o São Paulo nos pênaltis.
O time argentino busca seu terceiro título da Libertadores na história. O Boca foi campeão em 1977 e 1978.
O campeão enfrentará o Real Madrid na decisão do Mundial interclubes de Tóquio, no final do ano -disputa que o Palmeiras perdeu para o Manchester em 99.
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