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20/06/2000 - 22h05

Scolari tenta recorde e vê complô contra o Palmeiras

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da Folha de S.Paulo

O técnico Luiz Felipe Scolari busca nesta quarta-feira (20) sua terceira Libertadores, façanha que o levaria ao posto de maior vencedor da história da competição, acusando o juiz da decisão de fazer parte de complô para beneficiar o Boca Juniors.

Após o fim do treino desta terça, o técnico disse ter recebido uma informação que causou nele "grandes temores".

"Recebi uma notícia terrível. Uma fonte importante da América do Sul falou que o jogo seria de pôquer, de cartas marcadas. Temo uma tragédia no Morumbi. Estou com 45 pulgas atrás da orelha", afirmou, bastante alterado, o treinador, que antes havia elogiado o paraguaio Epifânio González.

"Está entre os melhores do mundo", afirmara.

Essa não é a primeira vez que o técnico aponta um complô contra o Palmeiras na Libertadores. Após a primeira partida das oitavas-de-final, contra o Peñarol, o técnico reclamou do juiz argentino Daniel Giménez. "Estou apavorado. Tenho que me reunir com o presidente (Mustafá Contursi) para ver se a gente reverte esta situação."

Scolari, se conseguir levar o título, se igualará a Osvaldo Zubeldía, que ganhou o tricampeonato entre 68 e 70, com o Estudiantes (ARG) como o técnico mais vencedor da história da Libertadores.

"Ficaria contente com esse recorde, seria ótimo. Mas não ligo muito para essas marcas."

O gaúcho também se isolará na condição de brasileiro mais vitorioso do torneio. O ex-técnico Telê Santana conseguiu o título duas vezes -ambas com o São Paulo.

Scolari já é o único treinador brasileiro a levar a Libertadores por duas equipes diferentes -com o Grêmio, em 1995, e com o próprio Palmeiras, em 1999.

O técnico ouviu nesta terça pela primeira vez no ano seu nome gritado pela Mancha Alviverde, maior uniformizada palmeirense. Cerca de 300 torcedores, segundo seguranças, estiveram no CT da Barra Funda. "Fica, Felipão, no fim do ano nós vamos para o Japão."

Agora unanimidade entre os palmeirenses, Scolari é considerado o maior responsável pela chegada do time à final. Em três anos no comando do clube, Scolari chegou a nove finais -ganhou quatro torneios. Mas foi nesta Libertadores que o técnico imprimiu com maior profundidade sua marca.

Com um time forte na marcação, bom na bola aérea e rápido nos contra-ataques, o Palmeiras eliminou o favorito Corinthians e "calou" um La Bombonera lotado com 56 mil fanáticos argentinos.

Com o status de maior estrela do Palmeiras, Scolari, apesar de estar sendo assediado por times do Brasil e do exterior, promete ficar na equipe até o fim do seu contrato, em dezembro. "Meu futuro, depois da final, é aqui."

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