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21/01/2004 - 22h25

Sob vaias, Cuca e sua legião não saem do zero contra a Ponte Preta

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EDUARDO ARRUDA
da Folha de S.Paulo

A versão 2004 do São Paulo empacou nesta na noite desta quarta no Morumbi. No primeiro jogo do técnico Cuca e de seis reforços para a temporada --apenas o zagueiro Rodrigo não estreou--, o time não passou de um 0 a 0 com a Ponte Preta na estréia do Campeonato Paulista.

Os jogadores foram vaiados pela torcida, que gritou o nome de Roberto Rojas, treinador em 2003 e atual preparador de goleiros.

Com cinco novos atletas na equipe titular --Cicinho, Fabão, Danilo, Vélber e Grafite--, a equipe do Morumbi sofreu com o desentrosamento e não conseguiu romper o forte bloqueio armado pelo time de Campinas.

"Sabíamos que ia ser assim, difícil. O empate, pelas circunstâncias, foi péssimo para a gente", disse o lateral-direito Cicinho, o melhor em campo nesta quarta.

Mesmo com dois volantes, o São Paulo foi um time bastante ofensivo, como queria Cuca.

Nos primeiros 15 minutos, o time, que jogava em velocidade, já havia criado e desperdiçado várias chances para abrir o placar. Na principal delas, Gustavo Nery, em chute de fora da área, acertou a trave do goleiro Lauro.

Por outro lado, a Ponte Preta se posicionava em seu campo defensivo e tentava articular contra-ataques, mas sem sucesso. O goleiro Rogério não fez uma defesa sequer no primeiro tempo.

A fragilidade do rival fez com que o técnico são-paulino adiantasse seu time. As principais jogadas foram pela esquerda, principalmente com o novato Vélber e com Gustavo Nery, que retornou à lateral, sua posição de origem.

Mesmo assim, a equipe, que chegava com facilidade à área adversária em trocas rápidas de passe, falhava nas finalizações.

No final, Vélber quase fez um gol olímpico. A bola tocou a trave. "Com três zagueiros é muito difícil entrar, mas acredito que no segundo tempo vamos encontrar um espacinho", constatou Luis Fabiano, no intervalo.

Para tentar confirmar a previsão de seu artilheiro, Cuca tirou Danilo, que teve atuação regular, e colocou o meia Marquinhos, outro recém-chegado ao clube.

Apesar da alteração, o script são-paulino foi o mesmo do primeiro tempo. O time envolvia o rival com passes rápidos, mas não conseguia finalizar com precisão. A Ponte, ao contrário do que fez na etapa inicial, era mais perigosa nos contragolpes.

Cuca, então, resolveu mudar a equipe novamente. Tirou Vélber e colocou Souza em seu lugar.

A essa altura, o São Paulo já explorava as descidas de Cicinho pela direita. Aos 30min, o lateral protagonizou o lance mais bonito da partida. Após troca de passes entre Grafite e Luis Fabiano, ele recebeu na área e chutou para difícil defesa de Lauro.

Aos poucos, porém, os são-paulinos foram se desesperando. Passaram a recorrer a cruzamentos na área para tentar liquidar a partida. Lugano e Souza quase marcaram. "Erramos muitas finalizações, merecíamos melhor sorte. Faltou entrosamento, mas isso é normal. Estamos apenas na segunda semana de trabalho", declarou Grafite, após o jogo.

O São Paulo volta a campo no próximo domingo para enfrentar a Portuguesa, no Canindé.

SÃO PAULO
Rogério; Cicinho, Lugano, Fabão e Gustavo Nery; Fábio Simplício (Rico), Alexandre, Danilo (Marquinhos) e Vélber (Souza); Luis Fabiano e Grafite
Técnico: Cuca

PONTE PRETA
Lauro; Gabriel, Alexandre, Alan e André Cunha; Marcão (Angelo), Romeu, Piá e Bill; Kléber (Marquinho) e Rafael Ueta
Técnico: Estevam Soares

Estádio: Morumbi, em São Paulo
Juiz: Silvia Regina de Oliveira
Renda: R$ 77.828,00
Público: 5.296
Cartões amarelos: Souza (SP); Romeu (PP)
 

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