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21/01/2004
-
22h31
RICARDO GALLO
da Folha de S.Paulo, em Ribeirão Preto
Com adversidades de mais e jogadores de menos, o Santos bateu o Oeste nesta noite por 1 a 0, em Itápolis (a 359 km da capital), pela primeira rodada do Paulista.
Apesar de enfrentar a empolgação de um adversário que jogava pela primeira vez na Série A-1 e de não contar com cinco titulares, todos na seleção sub-23, o Santos foi melhor na maior parte do jogo.
Recuado, o time do interior apostou nos contra-ataques, principalmente no primeiro tempo. Para empurrar a equipe, a torcida local compareceu de forma maciça ao estádio Picardão --recém ampliado de 15 mil para 17 mil lugares, consegue abrigar quase a metade da população de Itápolis, estimada em 37 mil pessoas.
Fora de campo, o incentivo vinha das cabines de rádio. A partida foi narrada pelo presidente do Oeste, Mauro Guerra, radialista e secretário municipal de Esportes.
Ele demorou a se manifestar sobre a atuação do time, mas não resistiu muito tempo. "Não é possível", esbravejou depois de um ataque perdido. "Nosso time está muito recuado", disse, impaciente. Guerra assumiu a presidência do time em 1997, quando a equipe atuava na obscura B-2, o equivalente à quinta divisão paulista.
O Santos, com a boa atuação de Renato, aproveitou a condição de estreante do Oeste e abriu o placar aos 44min do primeiro tempo.
Jerri recebeu a bola de Renato dentro da grande área e chutou no canto esquerdo do goleiro João Paulo: 1 a 0. Silêncio no estádio e mudança no pequeno placar eletrônico, recém-inaugurado. O time já havia acertado a trave em uma cabeçada de Robson.
Até o gol, o time do interior, que atuava nos erros do Santos, chegou a criar boas chances. "Esse é o pecado de time pequeno. Você perde muitas chances e não faz", disse o lateral Eliélson Carabina.
Aparentemente satisfeito com a vitória, o Santos voltou mais recuado para o segundo tempo. Com bolas cruzadas na área santista, o Oeste pressionava.
Com a expulsão do lateral Paulo César no segundo tempo, a equipe do interior continuou a avançar. As bolas, entretanto, paravam invariavelmente nos pés dos zagueiros Pereira e André Luís ou nas mãos de Júlio Sérgio, que disputa a posição de titular no gol santista com Doni e Mauro.
No domingo, o Oeste pega o Santo André no ABC, e o Santos, na Vila, enfrenta o São Caetano.
OESTE
João Paulo; Carabina (Márcio Richard), Beto, Marcelo e Nei; Silas, Goiano, Matera (Djalminha) e Guim; Paulinho e Daniel
Técnico: Márcio Rossini
SANTOS
Júlio Sérgio; Paulo César, Pereira, André Luís e Léo; Claiton, Renato, Preto Casagrande (Leandro) e Jerri (Daniel); Basílio e Robson
Técnico: Emerson Leão
Estádio: Ildenor Picardi Semeghini, em Itápolis (SP)
Juiz: Sálvio Spíndola Fagundes Filho (SP)
Cartões amarelos: Beto (O); Claiton e André Luís (S)
Cartão vermelho: Paulo César (S)
Gol: Jerri, aos 44min do primeiro tempo
Especial
Confira notícias, classificação e resultados do Paulista-2004
Com time improvisado, Santos bate empolgação do Oeste
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da Folha de S.Paulo, em Ribeirão Preto
Com adversidades de mais e jogadores de menos, o Santos bateu o Oeste nesta noite por 1 a 0, em Itápolis (a 359 km da capital), pela primeira rodada do Paulista.
Apesar de enfrentar a empolgação de um adversário que jogava pela primeira vez na Série A-1 e de não contar com cinco titulares, todos na seleção sub-23, o Santos foi melhor na maior parte do jogo.
Recuado, o time do interior apostou nos contra-ataques, principalmente no primeiro tempo. Para empurrar a equipe, a torcida local compareceu de forma maciça ao estádio Picardão --recém ampliado de 15 mil para 17 mil lugares, consegue abrigar quase a metade da população de Itápolis, estimada em 37 mil pessoas.
Fora de campo, o incentivo vinha das cabines de rádio. A partida foi narrada pelo presidente do Oeste, Mauro Guerra, radialista e secretário municipal de Esportes.
Ele demorou a se manifestar sobre a atuação do time, mas não resistiu muito tempo. "Não é possível", esbravejou depois de um ataque perdido. "Nosso time está muito recuado", disse, impaciente. Guerra assumiu a presidência do time em 1997, quando a equipe atuava na obscura B-2, o equivalente à quinta divisão paulista.
O Santos, com a boa atuação de Renato, aproveitou a condição de estreante do Oeste e abriu o placar aos 44min do primeiro tempo.
Jerri recebeu a bola de Renato dentro da grande área e chutou no canto esquerdo do goleiro João Paulo: 1 a 0. Silêncio no estádio e mudança no pequeno placar eletrônico, recém-inaugurado. O time já havia acertado a trave em uma cabeçada de Robson.
Até o gol, o time do interior, que atuava nos erros do Santos, chegou a criar boas chances. "Esse é o pecado de time pequeno. Você perde muitas chances e não faz", disse o lateral Eliélson Carabina.
Aparentemente satisfeito com a vitória, o Santos voltou mais recuado para o segundo tempo. Com bolas cruzadas na área santista, o Oeste pressionava.
Com a expulsão do lateral Paulo César no segundo tempo, a equipe do interior continuou a avançar. As bolas, entretanto, paravam invariavelmente nos pés dos zagueiros Pereira e André Luís ou nas mãos de Júlio Sérgio, que disputa a posição de titular no gol santista com Doni e Mauro.
No domingo, o Oeste pega o Santo André no ABC, e o Santos, na Vila, enfrenta o São Caetano.
OESTE
João Paulo; Carabina (Márcio Richard), Beto, Marcelo e Nei; Silas, Goiano, Matera (Djalminha) e Guim; Paulinho e Daniel
Técnico: Márcio Rossini
SANTOS
Júlio Sérgio; Paulo César, Pereira, André Luís e Léo; Claiton, Renato, Preto Casagrande (Leandro) e Jerri (Daniel); Basílio e Robson
Técnico: Emerson Leão
Estádio: Ildenor Picardi Semeghini, em Itápolis (SP)
Juiz: Sálvio Spíndola Fagundes Filho (SP)
Cartões amarelos: Beto (O); Claiton e André Luís (S)
Cartão vermelho: Paulo César (S)
Gol: Jerri, aos 44min do primeiro tempo
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