Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/01/2004 - 00h15

Derrota pode atrapalhar os planos de Ricardo Gomes

Publicidade

RODRIGO BUENO
da Folha de S.Paulo, em Viña del Mar (Chile)

A idéia era simples: levar o Brasil à Olimpíada e depois construir uma carreira de sucesso como treinador no Brasil. Mas, com o fracasso no Chile, Ricardo Gomes pode ver seu planejamento naufragar.

A história costuma castigar os técnicos que fracassaram em seleções sub-23. O caso mais emblemático ocorreu com Ernesto Paulo, técnico que não conduziu o Brasil aos Jogos de Barcelona, em 1992.

Após o fiasco, ele não conseguiu se colocar em grandes times. O principal clube que treinou depois do Pré-Olímpico foi o Botafogo de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

Gomes viu neste domingo o fim de seu projeto olímpico ser antecipado em quase sete meses após a derrota para o Paraguai. Como a seleção sub-23 vive em função basicamente da Olimpíada, seu trabalho na CBF seria interrompido mesmo se a equipe nacional fosse a Atenas e conquistasse o ouro.

"Todos sabem que a seleção sub-23 não tem continuidade. Minha idéia é assumir um grande clube do Brasil. Já treinei time na Europa [Paris Saint-Germain] e não penso em voltar para lá", afirmou o técnico, que assumiu a responsabilidade pelo fracasso no Pré-Olímpico do Chile.

Como atleta, Ricardo Gomes surgiu no Fluminense, mas viveu a maior parte da carreira profissional fora do país, entre o Benfica (Portugal) e o PSG (França). Virou técnico precocemente no time francês, mas, apesar da experiência internacional, não conseguiu assumir grandes clubes no Brasil.

"Já fui procurado. E são coisas boas", disse o técnico.

Mesmo ciente de que sua atuação no Chile pode manchar seu currículo e atrapalhar o futuro, ele diz que não aceitará convites para ser dirigente. "Quero é ser treinador."

Especial
  • Saiba mais sobre o Pré-Olímpico do Chile-2004
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página