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04/02/2004
-
21h31
da Folha de S.Paulo, em Ribeirão Preto
O Palma Travassos, estádio do Comercial, pode ir novamente a leilão por causa da situação financeira do clube de Ribeirão.
Na terça-feira, o Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que é administrado pela CEF (Caixa Econômica Federal), tentou leiloar o imóvel pelo valor de R$ 10 milhões, como pagamento de uma dívida do clube com o fundo.
Não houve, no entanto, nenhum interessado na compra. A assessoria da Caixa não confirmou o valor da dívida do clube, mas informou que o procedimento normal neste caso é que seja efetuado um novo leilão. Não existe ainda uma data definida para que isso ocorra.
O presidente do Comercial, Santino Soares da Silva Júnior, 39, admitiu que existe risco de o clube perder o estádio. "Risco todos os clubes de futebol do país correm hoje em dia. Com exceção do São Caetano, que tem só sete anos, e do Atlético-PR, todos devem horrores. Não vê o São Paulo, que teve de vender o Kaká?", disse.
Para a diretoria, uma possível venda do estádio não seria algo tão prejudicial. "Se acontecer a venda, tudo bem. A gente paga a dívida e constrói um estádio novo. Para que um estádio pra 30 mil pessoas, se só recebemos 600 por partida? No entanto hoje temos orgulho de possuirmos um estádio como o nosso, todo feito de concreto e numa área com uma valorização incrível", afirmou Silva.
O presidente do Comercial não quis revelar o valor da dívida do clube, mas disse que ela é "alta". "Existe (a dívida). Só que, num país como este, dívida foi feita para não ser paga, principalmente quando é com o Estado, que não dá nada em troco", afirmou.
Os reservas do Comercial empataram (2 a 2) nesta quarta-feira em jogo-treino contra o Sãocarlense, fora de casa, com gols de Buiú e Tiago Amaral. A equipe joga domingo contra o Taquaritinga, às 16h, pela Série A-2 do Campeonato Paulista.
Estádio do Comercial de Ribeirão Preto pode ir a leilão
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O Palma Travassos, estádio do Comercial, pode ir novamente a leilão por causa da situação financeira do clube de Ribeirão.
Na terça-feira, o Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que é administrado pela CEF (Caixa Econômica Federal), tentou leiloar o imóvel pelo valor de R$ 10 milhões, como pagamento de uma dívida do clube com o fundo.
Não houve, no entanto, nenhum interessado na compra. A assessoria da Caixa não confirmou o valor da dívida do clube, mas informou que o procedimento normal neste caso é que seja efetuado um novo leilão. Não existe ainda uma data definida para que isso ocorra.
O presidente do Comercial, Santino Soares da Silva Júnior, 39, admitiu que existe risco de o clube perder o estádio. "Risco todos os clubes de futebol do país correm hoje em dia. Com exceção do São Caetano, que tem só sete anos, e do Atlético-PR, todos devem horrores. Não vê o São Paulo, que teve de vender o Kaká?", disse.
Para a diretoria, uma possível venda do estádio não seria algo tão prejudicial. "Se acontecer a venda, tudo bem. A gente paga a dívida e constrói um estádio novo. Para que um estádio pra 30 mil pessoas, se só recebemos 600 por partida? No entanto hoje temos orgulho de possuirmos um estádio como o nosso, todo feito de concreto e numa área com uma valorização incrível", afirmou Silva.
O presidente do Comercial não quis revelar o valor da dívida do clube, mas disse que ela é "alta". "Existe (a dívida). Só que, num país como este, dívida foi feita para não ser paga, principalmente quando é com o Estado, que não dá nada em troco", afirmou.
Os reservas do Comercial empataram (2 a 2) nesta quarta-feira em jogo-treino contra o Sãocarlense, fora de casa, com gols de Buiú e Tiago Amaral. A equipe joga domingo contra o Taquaritinga, às 16h, pela Série A-2 do Campeonato Paulista.
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