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19/04/2010 - 09h21

Caos aéreo adia GP e faz futebol viajar de ônibus

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TATIANA CUNHA
Enviada especial a Xangai

O colapso no sistema aéreo europeu provocou adiamentos, viagens longas e ausências em competições esportivas em todo o mundo. Diversos aeroportos europeus estão fechados por conta das cinzas geradas pela erupção do vulcão Eyjafjallajokull, na Islândia.

Eventos com grandes deslocamentos de equipamento e pessoal, a MotoGP e a Fórmula 1 tiveram os maiores prejuízos.

A corrida de motociclismo em Montegi, no Japão, foi adiada e não será mais no próximo final de semana. Tornou-se impossível para as equipes, a maioria com sede na Europa, se deslocarem para o país. A nova data deve ser 3 de outubro.

A F-1 ontem estava atônita após a prova em Xangai, na China. A maioria das equipes ainda estudava na noite de sábado quais eram as melhores alternativas para deixar o país.

"Não sei como vou chegar em casa pra ver minha mulher e meu filho", disse Felipe Massa, cuja família vive em Mônaco. "Acho que vou voltar nadando", brincou seu companheiro de Ferrari, Fernando Alonso.

A equipe italiana deve fretar um avião hoje para Roma para poder tirar integrantes do país.

O atraso da viagem de equipamento pode atrapalhar modificações nos carros para a prova de Barcelona.

Times europeus também sofreram com o problema aéreo, mas jogos não foram adiados.

O Barcelona vai de ônibus até Milão para a semifinal, na terça, contra a Internazionale.

O elenco fará viagem de quase 1.000 quilômetros, em dois dias, com parada em Cannes.

"Não seria o melhor, mas times de ligas menores viajam até 17 horas de ônibus", ressaltou o técnico Pepe Guardiola.

O Lyon informou que também deve ir de ônibus até Munique, onde jogará com o Bayern na outra semi, na quarta.

Mais complicada é a situação dos jogos da Liga Europa porque envolvem clubes ingleses. A Uefa informou que tomará uma decisão hoje sobre o tema.

O Liverpool tem que ir até a Espanha para pegar o Atlético de Madri. E o Fulham tem viagem à Alemanha, para enfrentar o Hamburgo. "Estamos em contato com os clubes", afirmou o diretor de Comunicação da Uefa, Rob Faulkner.

No ciclismo, a prova Amstel Gold Race, na Bélgica e Holanda, teve a ausência de 13 competidores por falta de voos.

E o espanhol Alberto Contador terá de viajar 900 km em dois dias para disputar uma prova na Holanda.

 

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