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19/04/2010 - 15h26

Erro de pilotagem causou morte de atleta do luge em Vancouver, diz relatório

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da Efe

A morte do georgiano Nodar Kumaritashvili durante um treino de luge no dia da abertura (12 de fevereiro) dos Jogos Olímpicos de Inverno de Vancouver foi causada por um erro de condução do próprio atleta, cujo trenó bateu na parede da pista de uma forma incomum que criou um "efeito catapulta".

Como consequência disso, Kumaritashvili foi arremessado para fora do trenó e bateu com a cabeça em uma pilastra, provocando um "acidente fatal", concluiu a FIL (Federação Internacional de Luge) em um relatório publicado nesta segunda-feira.

"As investigações indicam que Nodar cometeu erros de pilotagem a partir da curva 15/16 que, acumulados, terminaram no impacto que o fez sair da pista e se chocar em uma pilastra", afirma o relatório.

O trenó do georgiano "bateu na parede em um ângulo incomum e, com isso, se comprimiu, em vez de quebrar ou bater e voltar para a pista. Quando se descomprimiu, atuou como uma espécie de catapulta e lançou o atleta para o ar. Essa causa e esse efeito foram descobertos pela polícia, que investigou o cenário do acidente", acrescenta o documento.

A FIL admite que a empresa alemã que projetou a pista de luge de Whistler, onde a modalidade foi disputada, calculou uma velocidade máxima de 136 km/h, mas os organizadores chegaram a registrar até 153,98 km/h.

"Embora a federação tenha determinado que essa velocidade era praticável pelos atletas, este não é o caminho que queremos para o futuro. Por isso, o presidente escreveu uma carta ao comitê organizador de Sochi 2014 indicando que a pista não será homologada se as velocidades ultrapassarem os 135 km/h", completa a entidade.

A FIL examinou o local e repassou as imagens de televisão aos investigadores. Agora, a entidade aguarda a análise dos relatórios da Polícia Montada do Canadá para elaborar suas conclusões.

 

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