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28/03/2004 - 08h00

Santos perde trunfo tático na abertura de semifinal

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FAUSTO SIQUEIRA
da Agência Folha, em Santos

No jogo contra uma equipe cuja melhor qualidade é a disposição tática, segundo avaliação dos próprios santistas, o Santos enfrentará o São Caetano, hoje, às 16h, na Vila Belmiro, sem a sua peça taticamente mais importante.

Debilitado devido a uma forte gripe, que provocou febre e ânsia de vômito, o meia Elano foi vetado pelos médicos para a primeira partida da equipe pelas semifinais do Campeonato Paulista.

Segundo o médico Carlos Braga, ele contraiu uma virose na viagem para o Paraguai, onde o Santos bateu o Guaraní por 2 a 1 na quinta-feira e se classificou em primeiro lugar no Grupo 7 para as oitavas-de-final da Libertadores.

Para essa partida, Elano estava escalado, mas teve de ser sacado de última hora devido à gripe. "Ele está melhor, mas ainda se encontra muito debilitado porque a virose foi intensa", disse Braga.

De acordo com o Datafolha, Elano é o santista que mais acerta finalizações: 1,9 por jogo. Ele é o segundo do time em assistências, com média de 0,9. O lateral Paulo César é o primeiro, com 1,1.

Sem Elano, o técnico Emerson Leão disse ter ficado em dúvida quanto ao esquema tático. Ele afirmou ter duas opções: uma mais e outra menos ofensiva.

Se prevalecer a primeira hipótese, o substituto de Elano será o atacante Basílio, artilheiro santista na temporada com nove gols.

Com isso, o time ficaria mais agressivo, com três homens na frente (Basílio, Robinho e Robson). Se optar pela outra alternativa, Leão deve escalar um volante (possivelmente, Paulo Almeida) e reforçar a marcação no meio.

"Lamentamos muito a ausência do Elano porque taticamente ele é muito importante para nós. Como sempre trabalha no limite do condicionamento físico dele, não dá para ele jogar", disse Leão, que elogia a capacidade do atleta de atuar em mais de uma posição.

O treinador disse querer vitória sem preocupação com o placar. Segundo ele, o Santos não entrará em campo pensando em goleada como forma de disputar em vantagem o segundo jogo da semifinal, no ABC. "Ninguém pensa em um resultado com muita folga porque as forças se equivalem."

O zagueiro Alex, com uma lesão na coxa direita, é dúvida. Se não puder atuar, Pereira jogará.

Diego e Paulo César, recuperados de dores musculares, voltam. Leão afirmou não admitir falhas contra o São Caetano. "Diante de um time taticamente e coletivamente muito bom, você não pode errar. Se errar, você morre na armadilha preparada por ele."

E a armadilha do São Caetano é a versatilidade da equipe e dos esquemas táticos utilizados pelo técnico Muricy Ramalho, que chama seu time de "camaleão".

O São Caetano tem alternado o 4-4-2 e o 3-5-2. Durante a semana, para manter o mistério sobre a formação da equipe, Muricy realizou três treinos secretos.

"Posso fazer isso porque tenho um elenco de qualidade, com jogadores que atuam em vários esquemas. Faço a coisa de acordo com as características deles e vario durante o jogo", disse Muricy.

Além do esquema, a única dúvida é Dininho, zagueiro se recupera de uma lesão no tornozelo.

SANTOS
Doni; Paulo César, Alex (Pereira), André Luís e Léo; Claiton, Renato, Diego e Basílio (Paulo Almeida); Robinho e Robson
Técnico: Emerson Leão

SÃO CAETANO
Silvio Luiz; Gustavo, Dininho (Thiago) e Serginho; Anderson Lima, Marcelo Mattos, Mineiro, Marcinho e Gilberto; Warley e Fabrício Carvalho
Técnico: Muricy Ramalho

Local: estádio Vila Belmiro, em Santos (SP)
Horário: 16h
Juiz: Wilson Luiz Seneme

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