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14/05/2010 - 09h00

São Paulo se encontra ao dar reforço à sua defesa

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da Reportagem Local

Ao chegar às quartas de final da Libertadores, o São Paulo tinha como principal desafio melhorar o ataque de poucos gols. Mas foi ao aprimorar ainda mais a defesa, que já era a melhor da competição, que o time paulistano se encontrou na competição e bateu o Cruzeiro.

De forma surpreendente, o técnico Ricardo Gomes optou por uma formação com três zagueiros. Até agora, no torneio sul-americano, só a havia usado uma vez em oito jogos.
Sem Miranda, foram escalados Xandão, Alex Silva e Richarlyson na linha de trás.
Resultado: o São Paulo teve 155 desarmes no jogo.

O número é inédito na temporada. A média no Paulista era de 106,5 por jogo. Na Libertadores, o máximo foi de 120.

Nem quando pegou o ofensivo Santos a equipe do Morumbi marcou tanto assim.

"Do meu ponto de vista, foi a nossa melhor atuação no ano. Conseguimos segurar bem o ataque do Cruzeiro", explicou o zagueiro Xandão ao SporTV.

A mudança do estilo de jogo são-paulino é ainda perceptível com outros números. O time só deu 236 passes, com 67,4% de acerto. O índice é pior apenas que o do jogo com o Monterrey, no México, pela primeira fase.

Tanto no Paulista quanto na Libertadores a equipe costuma controlar bem mais a bola.
O time criou duas chances: ambas viraram gol. Contra o Universitario, foram 20 oportunidades e nenhum tento.

"Foi o nosso melhor resultado, e fora de casa. Fomos três ou quatro vezes ao gol deles e ainda poderíamos ter feito o terceiro gol", analisou o goleiro Rogério.

Ricardo Gomes reforçou que "esse é o São Paulo". Só não ficou claro pelas suas entrevistas se a escalação será mantida.

Alguns atletas devem ser poupados contra o Botafogo, pelo Brasileiro, no domingo. Para pegar o Cruzeiro, na outra quarta, a única certeza é que o time não pode só se defender.

"É um time muito perigoso", contou Rogério. De fato, o Cruzeiro finalizou 21 vezes no gol no Mineirão. Resta saber se é o suficiente para furar a defesa são-paulina, que está há sete jogos sem tomar gols.

Enquanto isso, a diretoria terá de resolver um problema. Por contusão, Carlinhos Paraíba foi recusado pelo Goiás, na troca por Fernandão. Os goianos pedem outro jogador.

 

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