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22/05/2010 - 22h02

Palmeiras espera resolver problemas para começar reforma de estádio

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RENAN CACIOLI
DE SÃO PAULO

A vitória diante do Grêmio por 4 a 2, neste sábado, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, foi o último jogo oficial do Palmeiras no estádio Parque Antarctica, que vai virar um canteiro de obras para se transformar em uma arena.

No entanto, o maquinário só começará a remodelar o Parque Antarctica se o clube resolver dois problemas, um documental e outro político.

Segundo o assessor especial do clube, Antonio Carlos Corcione, que lida com a parte jurídica do processo, ainda existem duas pendências burocráticas.

Como a obra requer a derrubada de algumas árvores, o Palmeiras é obrigado a replantá-las em locais a serem determinados pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. "Ela precisa dizer quantas e onde", diz Corcione.

Isso, de acordo com o dirigente, ocorrerá dentro do programado --a WTorre, empresa responsável pela reforma do estádio, espera começar o serviço até 15 de junho. Com o aval da secretaria até esse dia, o assunto estará resolvido.

Outra questão são as certidões negativas de débitos. Basicamente, o Palmeiras tem de comprovar que determinadas dívidas federais já estão contempladas na Timemania, a loteria criada pelo governo para sanar os rombos dos clubes. "Vamos mostrar isso ao juiz. Creio que em dez dias teremos a certidão", diz Corcione.

De posse das certidões, Palmeiras e WTorre poderão, enfim, assinar o contrato de cessão de uso do espaço, que dará à empresa o direito de explorar a arena por 30 anos antes de "devolvê-la" às mãos do clube.

"A minuta do contrato já está pronta, redondinha. As obras começarão imediatamente depois da assinatura", afirma o diretor de planejamento palmeirense e coordenador do comitê gestor da arena, José Cyrillo Jr.

Ele sabe, porém, que o problema não é só esse. Pensando como engenheiro, Cyrillo está tranquilo quanto aos trâmites do projeto. Levando em conta a briga política dentro do clube, ainda é cedo para comemorar.

Isso porque o grupo oposicionista já se arma nos bastidores para interromper o processo.
"Nossos advogados acham que não tem justificativa jurídica. Mas, se conseguirem um mandado na Justiça, a obra não começa, enquanto a briga se arrastar", adverte Cyrillo.

Sem o Parque Antarctica, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) já confirmou na sexta-feira que o clube vai mandar as próximas seis partidas no Pacaembu. Na "nova casa", o Palmeiras enfrenta o Santos, Botafogo, Corinthians, Atlético-PR, Atlético-GO e Cruzeiro.

 

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