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14/04/2004 - 21h03

São Caetano joga na Bolívia por sobrevida na Libertadores

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da Folha de S.Paulo

O São Caetano enfrenta amanhã à noite, às 20h (de Brasília) o Strongest, em La Paz, na Bolívia, a 3.600 m de altitude, tentando manter a escrita de "time de chegada" na Libertadores.

Embora tenha historicamente um aproveitamento de pontos relativamente baixo no torneio continental --ganhou só 49% dos pontos, indo mal principalmente na primeira fase--, o time do ABC se classificou para a segunda fase da Libertadores nas duas outras vezes em que participou. Alcançou, inclusive, uma final.

Neste ano, a exemplo de 2001, o São Caetano chegou à última rodada da primeira fase da Libertadores com a classificação ameaçada: precisa vencer nesta quinta os bolivianos e torcer contra o Peñarol, que, no mesmo horário, recebe em Mondevidéu uma equipe mista do América do México, já garantido. Em caso de vitória dos uruguaios --que estão empatados em segundo com o São Caetano--, a disputa se resolverá no saldo de gols. E isso tudo apenas por uma vaga na repescagem.

"Podemos ganhar. No Paulista estava mais difícil", diz o zagueiro Dininho, lembrando que no Estadual-04 o São Caetano também se classificou na última rodada. Venceu sua partida, mas só avançou devido ao tropeço do Marília.

O momento no Estadual, no entanto, é diferente. Finalista, o clube pode até perder para o Paulista por um gol de diferença no domingo que terá seu primeiro título em um campeonato de divisão de elite. Diante do cenário, alguns atletas pediram para ser poupados. Porém, ainda pensando na Libertadores, Muricy Ramalho deve escalar força máxima.

"Todos os clubes lutam para estar na Libertadores. É um absurdo dizer que a gente, que está nela, perdeu a motivação", diz Euller.

No rival boliviano, que ainda tem chances remotas no Grupo 1, o desânimo é pronunciado. "Que termine de uma vez nossa presença na Libertadores", disse o técnico Néstor Clausen, que quer que o time se dedique só ao Boliviano.
 

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