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19/04/2004 - 04h15

Guga estréia em Montecarlo e disputa "reinado" no saibro

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FERNANDO ITOKAZU
da Folha de S.Paulo

Disposto a manter sua supremacia no saibro, Gustavo Kuerten estréia nesta segunda-feira no Masters Series de Montecarlo, primeiro torneio da temporada européia nesse tipo de piso, contra Rainer Schuettler, sexto do ranking de entradas.

Entre os tenistas na ativa, o brasileiro, que subiu para a 20ª colocação no ranking de entradas da ATP, é o único que foi campeão de Roland Garros mais de uma vez. O único a vencer o Grand Slam do saibro (formado pelos Masters Series de Montecarlo, Roma e Hamburgo, além do Aberto da França). E o tenista com mais títulos na superfície.

A temporada européia de saibro, cujo ápice é Roland Garros, no final de maio e início de junho, pode tirar a primazia de Guga no piso. Apesar de pomposos, os números do brasileiro foram construídos basicamente antes da cirurgia no quadril, em 2002.

Naquela época, ele já era tricampeão de Roland Garros, havia vencido em Montecarlo, Roma e Hamburgo e já tinha 13 troféus em campeonatos na terra batida.

Pouco antes da cirurgia, Kuerten deu início ao seu maior jejum no saibro, encerrado em fevereiro com o título na Costa do Sauípe.

Além de seu ritmo lento, o tenista viu dois fregueses o sucederem como campeões do principal torneio na superfície nos últimos anos. Em 2002, Kuerten foi eliminado nas oitavas por Albert Costa, contra quem registrava seis vitórias em sete partidas, e depois viu o espanhol erguer o troféu.

Já no ano passado, o título ficou com o espanhol Juan Carlos Ferrero, a quem Guga vencera nas semifinais de suas duas últimas campanhas vitoriosas (2000 e 01).

Em relação ao número de títulos, Kuerten viu a concorrência ficar mais próxima e aumentar.

Por "sorte", seu rival mais próximo no fim de 2001 (13 títulos contra 11), Costa, também não teve grande produtividade no período e só foi campeão uma vez.

Mas Guga vê agora outro rival próximo. Carlos Moyá, que terminou 2001 com só seis títulos na terra batida, soma agora 13, só um a menos do que o brasileiro.

Além de ter que enfrentar contemporâneos --Costa tem 28 anos e Moyá, 27--, o brasileiro sente a força da nova geração.

Em 2003, os mais eficientes no saibro foram Guillermo Coria (ARG), com quatro títulos, e Ferrero, com três. Coria acumula seis títulos na carreira, e Ferrero, oito.

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