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30/04/2004
-
09h19
FÁBIO SEIXAS
da Folha de S.Paulo
Primeira vítima de Imola-94, o austríaco Roland Ratzenberger era o retrato de um tipo de piloto comum na F-1 até meados dos anos 90 e que há tempos não encontra mais espaço na categoria.
Era quase um amador. Engenheiro mecânico, 34 anos, de currículo modesto no automobilismo -com atuações em campeonatos de turismo na Europa e de monopostos no Japão-, fez seu primeiro teste com um F-1 apenas duas semanas antes do início do Mundial de 94.
O cenário foi a mesma Imola. A equipe, a Simtek, que estreava em 94 na esteira de outros times efêmeros como Lambo, AGS e Zakspeed.
Ele foi bem no teste e, mais importante, levantou patrocínio de uma executiva monegasca para disputar os cinco primeiros GPs do ano.
Como havia 14 times e apenas 26 vagas no grid, a Simtek não tinha garantida sua participação nas corridas.
No Brasil, abertura do Mundial, Ratzenberger ficou em 27º no treino e não correu. No Japão, na segunda etapa, foi o 26º. Largou para seu único GP e foi o 11º.
Eram 13h18 em Imola (8h18 de Brasília) do dia 30 de abril de 94 e ele tentava classificação para seu segundo GP quando a asa dianteira do Simtek nº 32 se soltou.
Sem aderência, foi direto contra o muro a 314 km/h.
Enquanto o austríaco era atendido em Bolonha, Ayrton Senna visitou o local da batida. Chocado, não deu entrevistas naquele dia.
Às 15h05 locais, a morte foi anunciada. A primeira de um piloto em final de semana de GP desde Ricardo Paletti, da Osella, no Canadá, em 82. Em 86, Elio de Angelis morreu num Brabham, mas durante testes.
Especial
Leia mais notícias no especial do Mundial de F-1
Leia mais notícias no especial Ayrton Senna
Primeira vítima de Imola-94, Ratzenberger tentava disputar seu segundo GP
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da Folha de S.Paulo
Primeira vítima de Imola-94, o austríaco Roland Ratzenberger era o retrato de um tipo de piloto comum na F-1 até meados dos anos 90 e que há tempos não encontra mais espaço na categoria.
Era quase um amador. Engenheiro mecânico, 34 anos, de currículo modesto no automobilismo -com atuações em campeonatos de turismo na Europa e de monopostos no Japão-, fez seu primeiro teste com um F-1 apenas duas semanas antes do início do Mundial de 94.
O cenário foi a mesma Imola. A equipe, a Simtek, que estreava em 94 na esteira de outros times efêmeros como Lambo, AGS e Zakspeed.
Ele foi bem no teste e, mais importante, levantou patrocínio de uma executiva monegasca para disputar os cinco primeiros GPs do ano.
Como havia 14 times e apenas 26 vagas no grid, a Simtek não tinha garantida sua participação nas corridas.
No Brasil, abertura do Mundial, Ratzenberger ficou em 27º no treino e não correu. No Japão, na segunda etapa, foi o 26º. Largou para seu único GP e foi o 11º.
Eram 13h18 em Imola (8h18 de Brasília) do dia 30 de abril de 94 e ele tentava classificação para seu segundo GP quando a asa dianteira do Simtek nº 32 se soltou.
Sem aderência, foi direto contra o muro a 314 km/h.
Enquanto o austríaco era atendido em Bolonha, Ayrton Senna visitou o local da batida. Chocado, não deu entrevistas naquele dia.
Às 15h05 locais, a morte foi anunciada. A primeira de um piloto em final de semana de GP desde Ricardo Paletti, da Osella, no Canadá, em 82. Em 86, Elio de Angelis morreu num Brabham, mas durante testes.
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