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07/05/2004 - 08h46

Reabertura das casas de bingo faz cartolas preverem fim da penúria

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LUÍS FERRARI
da Folha de S.Paulo

Não foram apenas os freqüentadores, empresários e funcionários dos bingos que ficaram satisfeitos com a reabertura das casas de jogo, ontem. "Tem muito dirigente esportivo que está sorrindo à toa com o fato de o Senado não ter aprovado a MP que proibia o funcionamento dos bingos", declarou o diretor de marketing da CBTK (Confederação Brasileira de Taekwondo), Gilberto Bulcão.

A entidade, que estimara receber R$ 360 mil do jogo em 2004, contra R$ 306 mil da Lei Piva, entrara em crise financeira com a proibição do bingo, em fevereiro.

"Desde a MP, não conseguimos nem pagar o aluguel de R$ 1.000 de uma das duas salas onde funcionava a confederação. Quase fomos despejados. Duas linhas telefônicas foram cortadas por falta de pagamento, e há funcionários que não recebem há dois meses."

Bulcão contou que o presidente da entidade, Yong Min Kim, "colocou dinheiro do próprio bolso" para a CBTK não fechar.

Walcles Figueiredo Osório, presidente da FBVM (Federação Brasileira de Vela e Motor), também louvou o retorno dos bingos.

"Nosso esporte tem o apoio de sete casas de jogo. Sei de federações que tiveram tanta dificuldade sem esse recurso que quase mudaram a sede para o porta-malas do carro do respectivo presidente", disse. Ele estima que o jogo repassava ao iatismo entre R$ 800 mil e R$ 900 mil anuais.

Na Federação Gaúcha, à qual são filiados 2 dos 12 iatistas brasileiros classificados para a Olimpíada de Atenas, houve redução no número de competições e a demissão de uma treinadora.
 

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