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08/05/2004
-
01h35
PAULO GALDIERI
da Folha de S.Paulo
Dois jogos em casa e dois empates no Campeonato Brasileiro. Para o Palmeiras, jogar em seus domínios não tem sido bom negócio, certo? Não é bem assim.
Diante da líder Ponte Preta, neste sábado, às 18h, no Parque Antarctica, o clube tenta apagar a má impressão deixada pelas suas duas primeiras atuações em casa no Nacional-04 e voltar a utilizar seu campo como "matadouro", marca da era Jair Picerni.
Desde que o treinador assumiu o comando, há um ano e cinco meses, a equipe tem em seu estádio um índice de aproveitamento equivalente a 88,3% dos pontos que disputou. Dos 34 jogos realizados no Parque Antarctica nesse período, foram 25 vitórias, cinco empates e só quatro derrotas.
O Palmeiras, que ocupa a décima posição na classificação do Brasileiro, com cinco pontos, não perde em casa há mais de seis meses. A última derrota ocorreu no dia 18 de outubro (3 a 2 para o Sport), pela Série B do Brasileiro-03. De lá para cá, a equipe do Parque Antarctica sustenta uma invencibilidade de 13 jogos atuando em seus domínios.
Para confirmar a estatística favorável, o Palmeiras quer se aproveitar do bom momento vivido pelo time nesta semana, após golear o arqui-rival Corinthians por 4 a 0 e, em seguida, obter diante do Goiás a vaga nas quartas-de-final da Copa do Brasil -fase que não alcançava desde 2000.
"A equipe readquiriu a confiança perdida no Estadual. Por causa daquela eliminação (para o Paulista de Jundiaí, nos pênaltis), já estávamos entrando com medo de perder", diz o volante Correa.
"Com o nosso lado emocional estando bem, não temos problemas", analisa Jair Picerni, que deve promover o retorno do zagueiro Leonardo e do lateral-direito Baiano ao time titular.
O zagueiro se recuperou de contusão, enquanto o lateral havia sido tirado da equipe por opção do treinador. "Ele não me deu nenhuma explicação. E nem tinha que dar mesmo. O bom é saber que o treinador confia no meu trabalho", afirma Baiano.
No entanto, pelo que tem mostrado neste início de competição, a Ponte não é o adversário ideal para que os palmeirenses mantenham a escrita. Com dez pontos, a atual líder do campeonato (posição que há 23 anos não ocupava no Nacional) fez dois jogos como visitante e conseguiu um empate e uma vitória -tem 66,7% de aproveitamento.
"Temos consciência da dificuldade de vencer o adversário em São Paulo, mas nosso time está muito unido. Isso faz a diferença a nosso favor", disse o técnico ponte-pretano Estevam Soares, que resolveu substituir Allan pelo volante Romeu e manter Gustavo na zaga, ao lado de Alexandre.
Especial
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Contra o líder, Palmeiras busca reativar "matadouro"
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da Folha de S.Paulo
Dois jogos em casa e dois empates no Campeonato Brasileiro. Para o Palmeiras, jogar em seus domínios não tem sido bom negócio, certo? Não é bem assim.
Diante da líder Ponte Preta, neste sábado, às 18h, no Parque Antarctica, o clube tenta apagar a má impressão deixada pelas suas duas primeiras atuações em casa no Nacional-04 e voltar a utilizar seu campo como "matadouro", marca da era Jair Picerni.
Desde que o treinador assumiu o comando, há um ano e cinco meses, a equipe tem em seu estádio um índice de aproveitamento equivalente a 88,3% dos pontos que disputou. Dos 34 jogos realizados no Parque Antarctica nesse período, foram 25 vitórias, cinco empates e só quatro derrotas.
O Palmeiras, que ocupa a décima posição na classificação do Brasileiro, com cinco pontos, não perde em casa há mais de seis meses. A última derrota ocorreu no dia 18 de outubro (3 a 2 para o Sport), pela Série B do Brasileiro-03. De lá para cá, a equipe do Parque Antarctica sustenta uma invencibilidade de 13 jogos atuando em seus domínios.
Para confirmar a estatística favorável, o Palmeiras quer se aproveitar do bom momento vivido pelo time nesta semana, após golear o arqui-rival Corinthians por 4 a 0 e, em seguida, obter diante do Goiás a vaga nas quartas-de-final da Copa do Brasil -fase que não alcançava desde 2000.
"A equipe readquiriu a confiança perdida no Estadual. Por causa daquela eliminação (para o Paulista de Jundiaí, nos pênaltis), já estávamos entrando com medo de perder", diz o volante Correa.
"Com o nosso lado emocional estando bem, não temos problemas", analisa Jair Picerni, que deve promover o retorno do zagueiro Leonardo e do lateral-direito Baiano ao time titular.
O zagueiro se recuperou de contusão, enquanto o lateral havia sido tirado da equipe por opção do treinador. "Ele não me deu nenhuma explicação. E nem tinha que dar mesmo. O bom é saber que o treinador confia no meu trabalho", afirma Baiano.
No entanto, pelo que tem mostrado neste início de competição, a Ponte não é o adversário ideal para que os palmeirenses mantenham a escrita. Com dez pontos, a atual líder do campeonato (posição que há 23 anos não ocupava no Nacional) fez dois jogos como visitante e conseguiu um empate e uma vitória -tem 66,7% de aproveitamento.
"Temos consciência da dificuldade de vencer o adversário em São Paulo, mas nosso time está muito unido. Isso faz a diferença a nosso favor", disse o técnico ponte-pretano Estevam Soares, que resolveu substituir Allan pelo volante Romeu e manter Gustavo na zaga, ao lado de Alexandre.
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