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13/05/2004
-
22h33
da Folha Online
O Corinthians contrariou o favoritismo que seus próprios jogadores colocaram sobre o Vitória e venceu o time baiano por 1 a 0, na noite desta quinta-feira, no estádio do Pacaembu, em São Paulo, no jogo de ida entre os dois times pelas quartas-de-final da Copa do Brasil.
Apesar de não empolgar jogadores nem torcedores, o resultado permite ao time paulista empatar o jogo de volta, em Salvador, no próximo dia 19, para ficar com a vaga nas semifinais. Até mesmo uma derrota por um gol de diferença classifica o Corinthians, desde que não seja por 1 a 0 --nesse caso, a decisão será nos pênaltis.
O jogo pôs à prova a defesa corintiana, a mais vazada do Campeonato Brasileiro, com 14 gols sofridos, que conseguiu parar o melhor ataque do Brasileiro, com 16 gols marcados.
O trunfo serviu ainda para aliviar o clima no clube, após mais uma semana conturbada, em que os atletas falaram em desunião do grupo. Com isso, o Corinthians ganha um respiro para seu próximo confronto, contra o Guarani, no domingo (16), no Pacaembu, pelo Brasileiro.
Na partida desta quinta, o técnico Oswaldo de Oliveira alterou a formação titular da equipe e começou a partida com Jô e Marcelo Ramos no ataque. Gil foi para o meio-campo e substituiu Piá, afastado por deficiência técnica.
Na defesa, Betão entrou no lugar de Anderson, que, expulso na partida contra o Fortaleza, pelas oitavas-de-final, estava suspenso.
Edílson, que antes da partida fez provocações ao seu ex-clube, dizendo que se tivesse oportunidade "jogaria ainda mais o Corinthians no buraco", teve marcação individual de Wendel e acabou tendo participação discreta na partida --foi substituído na segunda etapa.
Ao contrário do Campeonato Brasileiro, em que conquistou apenas uma vitória em cinco jogos, na Copa do Brasil os alvinegros fazem uma campanha melhor. Em cinco partidas, são três vitórias e dois empates.
Nesta quinta, o Corinthians começou o jogo com rápidas trocas de bola e poucos erros nos passes, diferentemente do que tem ocorrido em suas apresentações no Brasileiro, repletas de presentes aos rivais.
O gol não demorou a sair. Fabinho roubou a bola e tocou para Jô, livre de marcação, chutar e abrir o placar, aos 9min.
O novo posicionamento de Gil foi decisivo para a ofensividade corintiana no primeiro tempo. Ele foi o mais acionado da equipe, com 26 bolas recebidas. Além de armar, Gil teve de ajudar mais na marcação. A missão o tornou o jogador mais violento da equipe com cinco faltas cometidas.
Depois de empolgar seus torcedores no primeiro tempo, o Corinthians voltou a apresentar antigas falhas na etapa final, como erros nas trocas de passes. O Vitória foi mais ofensivo. Fábio Costa salvou o Corinthians com pelo menos quatro defesas.
A equipe paulista recorreu às faltas para segurar o rival. Foram 30 infrações cometidas contra apenas 13 do adversário. Os passes errados dos corintianos, que demonstraram estar cansados, atrapalharam os contra-ataques da equipe.
No fim do jogo, Oliveira deu oportunidade a Élton, 18, revelação do time campeão da última Copa São Paulo. Ele é o mais baixo do time, com 1,56 m.
Com a Folha de S.Paulo
Corinthians supera crise, bate o "favorito" Vitória e fica em vantagem
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O Corinthians contrariou o favoritismo que seus próprios jogadores colocaram sobre o Vitória e venceu o time baiano por 1 a 0, na noite desta quinta-feira, no estádio do Pacaembu, em São Paulo, no jogo de ida entre os dois times pelas quartas-de-final da Copa do Brasil.
Apesar de não empolgar jogadores nem torcedores, o resultado permite ao time paulista empatar o jogo de volta, em Salvador, no próximo dia 19, para ficar com a vaga nas semifinais. Até mesmo uma derrota por um gol de diferença classifica o Corinthians, desde que não seja por 1 a 0 --nesse caso, a decisão será nos pênaltis.
O jogo pôs à prova a defesa corintiana, a mais vazada do Campeonato Brasileiro, com 14 gols sofridos, que conseguiu parar o melhor ataque do Brasileiro, com 16 gols marcados.
O trunfo serviu ainda para aliviar o clima no clube, após mais uma semana conturbada, em que os atletas falaram em desunião do grupo. Com isso, o Corinthians ganha um respiro para seu próximo confronto, contra o Guarani, no domingo (16), no Pacaembu, pelo Brasileiro.
Na partida desta quinta, o técnico Oswaldo de Oliveira alterou a formação titular da equipe e começou a partida com Jô e Marcelo Ramos no ataque. Gil foi para o meio-campo e substituiu Piá, afastado por deficiência técnica.
Na defesa, Betão entrou no lugar de Anderson, que, expulso na partida contra o Fortaleza, pelas oitavas-de-final, estava suspenso.
Edílson, que antes da partida fez provocações ao seu ex-clube, dizendo que se tivesse oportunidade "jogaria ainda mais o Corinthians no buraco", teve marcação individual de Wendel e acabou tendo participação discreta na partida --foi substituído na segunda etapa.
Ao contrário do Campeonato Brasileiro, em que conquistou apenas uma vitória em cinco jogos, na Copa do Brasil os alvinegros fazem uma campanha melhor. Em cinco partidas, são três vitórias e dois empates.
Nesta quinta, o Corinthians começou o jogo com rápidas trocas de bola e poucos erros nos passes, diferentemente do que tem ocorrido em suas apresentações no Brasileiro, repletas de presentes aos rivais.
O gol não demorou a sair. Fabinho roubou a bola e tocou para Jô, livre de marcação, chutar e abrir o placar, aos 9min.
O novo posicionamento de Gil foi decisivo para a ofensividade corintiana no primeiro tempo. Ele foi o mais acionado da equipe, com 26 bolas recebidas. Além de armar, Gil teve de ajudar mais na marcação. A missão o tornou o jogador mais violento da equipe com cinco faltas cometidas.
Depois de empolgar seus torcedores no primeiro tempo, o Corinthians voltou a apresentar antigas falhas na etapa final, como erros nas trocas de passes. O Vitória foi mais ofensivo. Fábio Costa salvou o Corinthians com pelo menos quatro defesas.
A equipe paulista recorreu às faltas para segurar o rival. Foram 30 infrações cometidas contra apenas 13 do adversário. Os passes errados dos corintianos, que demonstraram estar cansados, atrapalharam os contra-ataques da equipe.
No fim do jogo, Oliveira deu oportunidade a Élton, 18, revelação do time campeão da última Copa São Paulo. Ele é o mais baixo do time, com 1,56 m.
Com a Folha de S.Paulo
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