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19/05/2004 - 11h36

Robert Scheidt conquista heptacampeonato mundial na classe laser

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da Folha Online

O velejador Robert Scheidt conquistou nesta quarta o heptacampeonato mundial da classe laser, em Bodrum (Turquia), e se credencia com favorito para ganhar o ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas, em agosto.

Foi o 107º título e o sétimo em 2004 de Scheidt, que também foi campeão mundial em Tenerife-95 (ESP), Cidade do Cabo-96 (AFS), Alagarrobo-97 (CHI), Cancún-2000 (MEX), Cork-2001 (IRL) e Cape Cod-2002 (EUA).

"Estou absolutamente realizado com o heptacampeonato. A ficha ainda não caiu, mas a sensação é indescritível", disse o iatista, que terminou o Mundial com 16 pontos perdidos contra 25 de Michael Blackburn (AUS).

"Tive uma grande lição no ano passado, quando perdi justamente na última regata, e o Gustavo Lima conseguiu o que parecia impossível. Reconquistar o título é até melhor do que defender o troféu", afirmou.

Nas duas regatas disputadas nesta quarta-feira, último dia do Mundial, foram extremamente disputadas entre Scheidt e Blackburn, o único que podia atrapalhar os planos do brasileiro e impedir o título.

"Foi muita adrenalina. Eu estava em sexto na primeira regata, à frente do Blackburn, mas fui penalizado pelo júri com duas bandeiras amarelas e acabei desclassificado da regata. Isso deixou a situação complicada para a prova decisiva, que teve quatro largadas anuladas. Na hora que valeu, saí melhor do que o australiano, consegui deixá-lo para trás e cheguei em segundo", afirmou o campeão olímpico em Atlanta e vice em Sydney.

Nas dez provas disputadas em Bodrum, Scheidt obteve quatro vitórias, dois segundos, um terceiro e um quinto lugares, além dos descartes de uma sexta colocação e da desclassificação da primeira regata de hoje.

O heptacampeonato de Scheidt representa o oitavo título mundial do Brasil na classe Laser, uma vez que Peter Tanscheit foi campeão em 1991, na Grécia. Naquela oportunidade, o jovem Robert Scheidt terminou na 20ª colocação. Em 2002, em Marselha, na França, Scheidt conquistou também o título do Mundial da ISAF, que é disputado a cada quatro anos.

"É um resultado muito positivo para o iatismo brasileiro. Foi suado pra caramba, as duas bandeiras amarelas por causa de movimentos não permitidos não estavam no programa, mas o Scheidt foi com tudo para a última regata", disse o técnico do iatista, Cláudio Biekarck.
 

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