Publicidade
Publicidade
02/06/2004
-
23h46
da Folha Online
Em noite inspirada de Ronaldo, que sofreu e converteu três pênaltis, chegando à artilharia isolada (seis gols), a seleção brasileira venceu a arqui-rival Argentina por 3 a 1, no Mineirão, em Belo Horizonte, em partida que teve dupla função para a seleção brasileira.
Além de alcançar a liderança isolada das eliminatórias sul-americanas da Copa-2006, o Brasil ainda conseguiu desempatar os confrontos históricos entre as duas equipes.
De acordo com números da CBF (contestados por pesquisadores), o Brasil passa agora a ter 34 vitórias, contra 33 dos tradicionais rivais --além de 25 empates.
Com o resultado, a seleção brasileira, agora a única invicta da competição, chegou a 12 pontos e tem um à frente da Argentina, segunda colocada do classificatório.
O revés acabou ainda com uma invencibilidade de 17 partidas dos argentinos em qualificatórios para Mundiais. A última derrota argentina havia acontecido justamente para o Brasil, nas eliminatórias da Copa-02, no Morumbi (3 a 1).
Para o jogo desta quarta, tanto Brasil como Argentina sofreram com desfalques. O técnico Carlos Alberto Parreira não pôde contar com o meia-atacante Ronaldinho, cortado por contusão, assim como os zagueiros Lúcio e Luisão e o goleiro Marcos. Gilberto Silva, suspenso, também ficou de fora.
Do outro lado, Marcelo Bielsa teve o desfalque de última hora do meia Aimar, por contusão, mesmo motivo que deixou de fora do jogo Andres D'Alessandro, Juan Riquelme e Juan Sebastian Verón. O zagueiro Roberto Ayala estava suspenso.
Jogando melhor no início da partida, a seleção brasileira saiu na frente aos 17min. Luis Fabiano fez bom lançamento para Ronaldo, que passou por Quiroga, invadiu a área e foi derrubado por Heinze. O colombiano Oscar Ruiz marcou pênalti.
Na primeira cobrança, Ronaldo marcou, mas o juiz mandou voltar devido a invasão de área. Ronaldo bateu novamente, deslocando o goleiro Cavallero, e colocou o Brasil à frente.
Após o gol, o Brasil se perdeu um pouco em campo e a Argentina chegou a pressionar, levando perigo principalmente nas bolas alçadas à área, mas não conseguiu chegar ao empate.
No segundo tempo, o Brasil mais uma vez iniciou melhor. Com a Argentina mais acuada, ampliou aos 23min. Após grande jogada individual, Ronaldo sofreu falta de Mascherano dentro da área. Ele mesmo bateu, no canto direito do goleiro, e fez 2 a 0.
O gol empolgou a torcida, que chegou a gritar "olé". Mas, aos 34min, os argentinos diminuíram. Após cruzamento da direita, Aimar cabeceou na trave e, no rebote, Sorín empurrou para as redes.
Aos 37min, o juiz deixou de dar um pênalti em jogada em que um argentino colocou a mão na bola dentro da área. Mas nos acréscimos, aos 49min, Ronaldo mais uma vez sofreu falta na área, desta vez do goleiro Cavallero. Ele próprio bateu e fechou o placar.
BRASIL
Dida; Cafu, Juan, Roque Júnior e Roberto Carlos; Edmílson, Juninho Pernambucano (Júlio Baptista), Zé Roberto e Kaká (Alex); Luis Fabiano (Edu) e Ronaldo
Técnico: Carlos Alberto Parreira
ARGENTINA
Pablo Caballero; Samuel, Quiroga e Heinze; Zanetti, Mascherano, Luis González (Pablo Aimar), Kily González e Sorín; César Delgado (Mauro Rosales, depois Javier Saviola) e Crespo
Técnico: Marcelo Bielsa
Local: estádio do Mineirão, em Belo Horizonte
Juiz: Oscar Julián Ruiz (COL)
Cartões amarelos: Cafu (B), Kaká (B) e Zé Roberto (B), Cavallero (A), Marcherano (A), Zanetti (A) e Aimar (A)
Gols: Ronaldo, aos 17min do primeiro tempo e aos 23min e 51min do segundo; Sorín, aos 34min do segundo tempo
Com Ronaldo inspirado, Brasil bate a Argentina e lidera eliminatórias
Publicidade
Em noite inspirada de Ronaldo, que sofreu e converteu três pênaltis, chegando à artilharia isolada (seis gols), a seleção brasileira venceu a arqui-rival Argentina por 3 a 1, no Mineirão, em Belo Horizonte, em partida que teve dupla função para a seleção brasileira.
Além de alcançar a liderança isolada das eliminatórias sul-americanas da Copa-2006, o Brasil ainda conseguiu desempatar os confrontos históricos entre as duas equipes.
De acordo com números da CBF (contestados por pesquisadores), o Brasil passa agora a ter 34 vitórias, contra 33 dos tradicionais rivais --além de 25 empates.
Com o resultado, a seleção brasileira, agora a única invicta da competição, chegou a 12 pontos e tem um à frente da Argentina, segunda colocada do classificatório.
O revés acabou ainda com uma invencibilidade de 17 partidas dos argentinos em qualificatórios para Mundiais. A última derrota argentina havia acontecido justamente para o Brasil, nas eliminatórias da Copa-02, no Morumbi (3 a 1).
Para o jogo desta quarta, tanto Brasil como Argentina sofreram com desfalques. O técnico Carlos Alberto Parreira não pôde contar com o meia-atacante Ronaldinho, cortado por contusão, assim como os zagueiros Lúcio e Luisão e o goleiro Marcos. Gilberto Silva, suspenso, também ficou de fora.
Do outro lado, Marcelo Bielsa teve o desfalque de última hora do meia Aimar, por contusão, mesmo motivo que deixou de fora do jogo Andres D'Alessandro, Juan Riquelme e Juan Sebastian Verón. O zagueiro Roberto Ayala estava suspenso.
Jogando melhor no início da partida, a seleção brasileira saiu na frente aos 17min. Luis Fabiano fez bom lançamento para Ronaldo, que passou por Quiroga, invadiu a área e foi derrubado por Heinze. O colombiano Oscar Ruiz marcou pênalti.
Na primeira cobrança, Ronaldo marcou, mas o juiz mandou voltar devido a invasão de área. Ronaldo bateu novamente, deslocando o goleiro Cavallero, e colocou o Brasil à frente.
Após o gol, o Brasil se perdeu um pouco em campo e a Argentina chegou a pressionar, levando perigo principalmente nas bolas alçadas à área, mas não conseguiu chegar ao empate.
No segundo tempo, o Brasil mais uma vez iniciou melhor. Com a Argentina mais acuada, ampliou aos 23min. Após grande jogada individual, Ronaldo sofreu falta de Mascherano dentro da área. Ele mesmo bateu, no canto direito do goleiro, e fez 2 a 0.
O gol empolgou a torcida, que chegou a gritar "olé". Mas, aos 34min, os argentinos diminuíram. Após cruzamento da direita, Aimar cabeceou na trave e, no rebote, Sorín empurrou para as redes.
Aos 37min, o juiz deixou de dar um pênalti em jogada em que um argentino colocou a mão na bola dentro da área. Mas nos acréscimos, aos 49min, Ronaldo mais uma vez sofreu falta na área, desta vez do goleiro Cavallero. Ele próprio bateu e fechou o placar.
BRASIL
Dida; Cafu, Juan, Roque Júnior e Roberto Carlos; Edmílson, Juninho Pernambucano (Júlio Baptista), Zé Roberto e Kaká (Alex); Luis Fabiano (Edu) e Ronaldo
Técnico: Carlos Alberto Parreira
ARGENTINA
Pablo Caballero; Samuel, Quiroga e Heinze; Zanetti, Mascherano, Luis González (Pablo Aimar), Kily González e Sorín; César Delgado (Mauro Rosales, depois Javier Saviola) e Crespo
Técnico: Marcelo Bielsa
Local: estádio do Mineirão, em Belo Horizonte
Juiz: Oscar Julián Ruiz (COL)
Cartões amarelos: Cafu (B), Kaká (B) e Zé Roberto (B), Cavallero (A), Marcherano (A), Zanetti (A) e Aimar (A)
Gols: Ronaldo, aos 17min do primeiro tempo e aos 23min e 51min do segundo; Sorín, aos 34min do segundo tempo
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas