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22/06/2000
-
00h26
da Folha de S. Paulo
O técnico do Boca Juniors, Carlos Bianchi, conseguiu efetuar com sucesso o que considerava sua maior missão na decisão desta quarta: parar as duas maiores estrelas do Palmeiras, o lateral Júnior e o meia Alex.
O argentino, que havia conquistado o título da Libertadores em 1994, quando o Vélez Sarsfield bateu o São Paulo nos pênaltis, também no Morumbi, mudou a escalação de sua equipe para anular os jogadores.
Para tanto, tirou o meia Gustavo Schelotto, que havia atuado no primeiro jogo, e colocou o experiente Basualdo, ex-jogador da seleção argentina que tem como ponto forte seu poder de marcação. "O Júnior não é um lateral, é um meia", disse o técnico argentino, na véspera do jogo.
Além da entrada de Basualdo, Carlos Bianchi deslocou Bataglia para o setor direito de seu meio-campo, com o objetivo principal de colar em Alex.
Principalmente no primeiro tempo, o time argentino dominou o setor intermediário do campo e brecou o "cérebro" palmeirense.
A torcida, irritada com a falta de criatividade dos brasileiros, chegou a pedir raça aos jogadores ao final da etapa inicial.
Júnior teve uma atuação apagada. Sua única grande chance no jogo aconteceu no segundo tempo, quando ficou cara a cara com Córdoba. O goleiro, um dos destaques do Boca na partida, fez grande defesa.
Com o setor de criação comprometido, o Palmeiras apelava para os lançamentos para Euller, na esquerda, mas, bem postada, a zaga argentina conseguia evitar as jogadas do veloz atacante palmeirense.
Alex e Júnior foram dois dos principais jogadores da equipe de Scolari na Libertadores. De seus pés, saíram as principais lances de gol do Palmeiras no mais importante torneio de clubes da América do Sul.
Os dois estavam cotados, ao lado do goleiro Marcos, para receber o prêmio de melhor atleta da Taça Libertadores da América, que seria entregue ao final da decisão.
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Argentinos anulam estrelas palmeirenses
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O técnico do Boca Juniors, Carlos Bianchi, conseguiu efetuar com sucesso o que considerava sua maior missão na decisão desta quarta: parar as duas maiores estrelas do Palmeiras, o lateral Júnior e o meia Alex.
O argentino, que havia conquistado o título da Libertadores em 1994, quando o Vélez Sarsfield bateu o São Paulo nos pênaltis, também no Morumbi, mudou a escalação de sua equipe para anular os jogadores.
Para tanto, tirou o meia Gustavo Schelotto, que havia atuado no primeiro jogo, e colocou o experiente Basualdo, ex-jogador da seleção argentina que tem como ponto forte seu poder de marcação. "O Júnior não é um lateral, é um meia", disse o técnico argentino, na véspera do jogo.
Além da entrada de Basualdo, Carlos Bianchi deslocou Bataglia para o setor direito de seu meio-campo, com o objetivo principal de colar em Alex.
Principalmente no primeiro tempo, o time argentino dominou o setor intermediário do campo e brecou o "cérebro" palmeirense.
A torcida, irritada com a falta de criatividade dos brasileiros, chegou a pedir raça aos jogadores ao final da etapa inicial.
Júnior teve uma atuação apagada. Sua única grande chance no jogo aconteceu no segundo tempo, quando ficou cara a cara com Córdoba. O goleiro, um dos destaques do Boca na partida, fez grande defesa.
Com o setor de criação comprometido, o Palmeiras apelava para os lançamentos para Euller, na esquerda, mas, bem postada, a zaga argentina conseguia evitar as jogadas do veloz atacante palmeirense.
Alex e Júnior foram dois dos principais jogadores da equipe de Scolari na Libertadores. De seus pés, saíram as principais lances de gol do Palmeiras no mais importante torneio de clubes da América do Sul.
Os dois estavam cotados, ao lado do goleiro Marcos, para receber o prêmio de melhor atleta da Taça Libertadores da América, que seria entregue ao final da decisão.
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