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07/06/2004
-
00h31
da Folha Online
Com um pênalti duvidoso aos 44min do segundo tempo, a seleção brasileira cedeu o empate por 1 a 1 ao Chile, na noite deste domingo, no estádio Nacional, em Santiago, e mesmo assim fechou a sétima rodada com vantagem na liderança das eliminatórias sul-americanas da Copa-2006, situação incomum para o país nas últimas edições do torneio.
O time do técnico Carlos Alberto Parreira também segue como único invicto da competição.
A marcação do juiz argentino Horazio Elizondo, em lance em que Cafu se chocou com o chileno Pérez, revoltou os jogadores brasileiros. "Todo mundo viu que não foi pênalti. O próprio jogador do Chile disse que não foi. Assim fica complicado", disse o lateral-esquerdo Roberto Carlos ao final do jogo.
A igualdade deixou o Brasil com 13 pontos, um à frente da Argentina, que depois de perder para os brasileiros voltou a tropeçar neste domingo, em Buenos Aires, e não passou de um empate sem gols diante do Paraguai, terceiro com 11 pontos. O Chile também chegou a 11, mas tem saldo de gols melhor que os paraguaios.
A folga na ponta da tabela, ainda que pequena, contrasta com as campanhas conturbadas nas eliminatórias para a Copa-1994 e a Copa-2002. Em ambas o Brasil conseguiu a classificação apenas na última rodada, com vitórias sobre o Uruguai e a Venezuela, respectivamente. Para o Mundial-1998, o time tinha vaga garantida por ser o campeão, benefício que foi extinto.
Com resultado deste domingo, Parreira igualou ainda um recorde pessoal. O técnico não perde no comando do time nacional há 14 partidas, desde a derrota para Camarões por 1 a 0, na Copa das Confederações. A maior seqüência sem perder do treinador até então eram 14 jogos entre o final de 1993 e a decisão da Copa-94.
Neste domingo, Parreira foi obrigado a fazer uma única alteração na equipe, com a entrada do volante Edu no lugar do suspenso Zé Roberto --nas sete rodadas das eliminatórias, jamais o Brasil entrou em campo com duas formações iguais.
Mesmo jogando fora de casa, o Brasil começou bem a partida e dominou o primeiro tempo.
A primeira chance, no entanto, foi dos donos da casa. Logo aos 3min, Navia tentou encobrir Dida e a bola saiu por cima, próxima ao travessão. Aos 8min, Maldonado chutou, a bola bateu no braço de Roberto Carlos, dentro da área, e os chilenos pedem pênalti, não marcado pelo juiz argentino Horacio Elizondo.
Aos 13 min, Ronaldo, principal preocupação chilena antes da partida, saiu em velocidade em um contra-ataque, passou por um zagueiro e chutou para defesa de Tapia.
Três minutos depois, a seleção brasileira abriu o placar. Em posição de impedimento, o atacante Luis Fabiano recebeu passe de calcanhar de Kaká, driblou o goleiro Tapia e chutou cruzado da direita.
Como queria Parreira, o Brasil passou a valorizar a posse de bola, e o Chile teve poucas chances. A melhor delas veio aos 31 min, quando González cabeceou forte, após cobrança de escanteio, e Dida fez boa defesa.
No segundo tempo, o técnico Juvenal Olmos fez substituições para tentar alterar o panorama da partida. O Chile conseguiu equilibrar o jogo, mas tinha dificuldades para chegar com perigo ao ataque.
Aos 29min, quem esteve perto de ampliar foi o Brasil. Após uma falta da esquerda, Júlio Baptista cabeceou no travessão.
Aos 44min do segundo tempo, no entanto, o Chile chegou ao empate em um pênalti duvidoso de Cafu sobre Pérez --o chileno teria se jogado no lance. Elizondo apitou a falta. O atacante Navia cobrou e marcou.
CHILE
Tapia; Rojas (Alvarez), Fuentes, Olarra e Pérez; Maldonado, Meléndez, González (Mirosevic) e Pizarro; Navia e Martel (Galaz)
Técnico: Juvenal Olmos
BRASIL
Dida; Cafu, Juan, Roque Júnior e Roberto Carlos; Edmílson (Gilberto Silva), Juninho Pernambucano (Alex), Edu e Kaká (Júlio Baptista); Luis Fabiano e Ronaldo
Técnico: Carlos Alberto Parreira
Local: estádio Nacional, Santiago (CHI)
Juiz: Horacio Elizondo (ARG)
Cartões amarelos: Roberto Carlos e Gilberto Silva (B), Meléndez (C)
Gol: Luis Fabiano (B), aos 16min do primeiro tempo; Navia, aos 44min do segundo tempo
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Com um pênalti duvidoso aos 44min do segundo tempo, a seleção brasileira cedeu o empate por 1 a 1 ao Chile, na noite deste domingo, no estádio Nacional, em Santiago, e mesmo assim fechou a sétima rodada com vantagem na liderança das eliminatórias sul-americanas da Copa-2006, situação incomum para o país nas últimas edições do torneio.
O time do técnico Carlos Alberto Parreira também segue como único invicto da competição.
A marcação do juiz argentino Horazio Elizondo, em lance em que Cafu se chocou com o chileno Pérez, revoltou os jogadores brasileiros. "Todo mundo viu que não foi pênalti. O próprio jogador do Chile disse que não foi. Assim fica complicado", disse o lateral-esquerdo Roberto Carlos ao final do jogo.
A igualdade deixou o Brasil com 13 pontos, um à frente da Argentina, que depois de perder para os brasileiros voltou a tropeçar neste domingo, em Buenos Aires, e não passou de um empate sem gols diante do Paraguai, terceiro com 11 pontos. O Chile também chegou a 11, mas tem saldo de gols melhor que os paraguaios.
A folga na ponta da tabela, ainda que pequena, contrasta com as campanhas conturbadas nas eliminatórias para a Copa-1994 e a Copa-2002. Em ambas o Brasil conseguiu a classificação apenas na última rodada, com vitórias sobre o Uruguai e a Venezuela, respectivamente. Para o Mundial-1998, o time tinha vaga garantida por ser o campeão, benefício que foi extinto.
Com resultado deste domingo, Parreira igualou ainda um recorde pessoal. O técnico não perde no comando do time nacional há 14 partidas, desde a derrota para Camarões por 1 a 0, na Copa das Confederações. A maior seqüência sem perder do treinador até então eram 14 jogos entre o final de 1993 e a decisão da Copa-94.
Neste domingo, Parreira foi obrigado a fazer uma única alteração na equipe, com a entrada do volante Edu no lugar do suspenso Zé Roberto --nas sete rodadas das eliminatórias, jamais o Brasil entrou em campo com duas formações iguais.
Mesmo jogando fora de casa, o Brasil começou bem a partida e dominou o primeiro tempo.
A primeira chance, no entanto, foi dos donos da casa. Logo aos 3min, Navia tentou encobrir Dida e a bola saiu por cima, próxima ao travessão. Aos 8min, Maldonado chutou, a bola bateu no braço de Roberto Carlos, dentro da área, e os chilenos pedem pênalti, não marcado pelo juiz argentino Horacio Elizondo.
Aos 13 min, Ronaldo, principal preocupação chilena antes da partida, saiu em velocidade em um contra-ataque, passou por um zagueiro e chutou para defesa de Tapia.
Três minutos depois, a seleção brasileira abriu o placar. Em posição de impedimento, o atacante Luis Fabiano recebeu passe de calcanhar de Kaká, driblou o goleiro Tapia e chutou cruzado da direita.
Como queria Parreira, o Brasil passou a valorizar a posse de bola, e o Chile teve poucas chances. A melhor delas veio aos 31 min, quando González cabeceou forte, após cobrança de escanteio, e Dida fez boa defesa.
No segundo tempo, o técnico Juvenal Olmos fez substituições para tentar alterar o panorama da partida. O Chile conseguiu equilibrar o jogo, mas tinha dificuldades para chegar com perigo ao ataque.
Aos 29min, quem esteve perto de ampliar foi o Brasil. Após uma falta da esquerda, Júlio Baptista cabeceou no travessão.
Aos 44min do segundo tempo, no entanto, o Chile chegou ao empate em um pênalti duvidoso de Cafu sobre Pérez --o chileno teria se jogado no lance. Elizondo apitou a falta. O atacante Navia cobrou e marcou.
CHILE
Tapia; Rojas (Alvarez), Fuentes, Olarra e Pérez; Maldonado, Meléndez, González (Mirosevic) e Pizarro; Navia e Martel (Galaz)
Técnico: Juvenal Olmos
BRASIL
Dida; Cafu, Juan, Roque Júnior e Roberto Carlos; Edmílson (Gilberto Silva), Juninho Pernambucano (Alex), Edu e Kaká (Júlio Baptista); Luis Fabiano e Ronaldo
Técnico: Carlos Alberto Parreira
Local: estádio Nacional, Santiago (CHI)
Juiz: Horacio Elizondo (ARG)
Cartões amarelos: Roberto Carlos e Gilberto Silva (B), Meléndez (C)
Gol: Luis Fabiano (B), aos 16min do primeiro tempo; Navia, aos 44min do segundo tempo
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