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15/06/2004 - 13h10

Cuca critica hostilidade do Once Caldas antes do jogo decisivo pela Libertadores

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da Folha Online

O técnico do São Paulo, Cuca, criticou nesta terça-feira os dirigentes do Once Caldas (Colômbia) por não terem cedido o seu Centro de Treinamento para a equipe paulista treinar em Manizales, visando a partida de volta das semifinais da Libertadores da América, que será realizada nesta quarta-feira, às 21h45 (horário de Brasília).

Com a recusa, o São Paulo está treinando na cidade colombiana de Pereira, onde o time ficará concentrado antes da partida. No jogo de ida na capital paulista, o clube do Morumbi ofereceu um de seus campos do CT da Barra Funda para os adversários. No entanto o time colombiano preferiu se preparar no estádio do Canindé, que pertence a Portuguesa.

"Não sei se isso irá ajudá-los, mas não esperávamos por isso. Não fizemos mal a ninguém e nem os desrespeitamos. Quando posamos para a foto ao lado da bandeira do Japão [país onde é realizado a final do Mundial interclubes] era para motivar a torcida e não para provocá-los. Essa atitude também já foi feita pelo Boca Juniors em outros anos", comentou Cuca em entrevista à rádio Jovem Pan.

Além da altitude da cidade de Manizales [2.150 m acima do nível do mar], o treinador são-paulino está preocupado com arbitragem do uruguaio Jorge Larrionda e sobre uma possível ausência do atacante Luis Fabiano, lesionado na coxa esquerda, no jogo contra os colombianos --o São Paulo precisa ganhar para se classificar (no jogo de ida, houve empate por 0 a 0). Nova igualdade leva a disputa da vaga para os pênaltis.

"Rezo para que o árbitro faça uma boa apresentação para ambos os lados. Sei que ele é pode cometer alguns erros, mas espero que nenhum seja grave", disse. "O Luis Fabiano poderá mesmo ficar de fora. Ele será poupado até o dia da partida. Ele se machucou no primeiro tempo contra o Grêmio [sábado]. No dia, falei para ele que, se piorasse no segundo tempo, era só pedir para sair, mas ele ficou até o final", completou.

Cuca aproveitou para mandar um recado à torcida do São Paulo, que não disputa uma final de Libertadores há dez anos --a última foi contra o Vélez Sarsfield (Argentina), em 1994, quando perdeu a chance de conquistar o tricampeonato ao ser derrotado pelo rival nos pênaltis.

"Não iremos fugir da responsabilidade, esse é o jogo da nossa vida. Não estamos preparados para perder, mas vamos respeitar o Once Caldas o máximo. Vamos jogar na casa deles, contra a altitude e a torcida, mas vamos partir para cima, fazer o nosso jogo. Só irei aceitar a eliminação se eles forem melhor do que nós durante a partida, caso contrário, não."

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