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17/06/2004
-
08h31
GUILHERME ROSEGUINI
da Folha de S.Paulo
A ambição, desta vez, não está no pódio. Em vez da medalha, Gustavo Borges quer a bandeira brasileira como recompensa na Olimpíada que vai marcar o fim de sua trajetória nas piscinas.
O nadador pediu ao presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, para ser o porta-bandeira do país no desfile de abertura dos Jogos de Atenas, programado para 13 de agosto.
É um desejo antigo. Desde Atlanta-1996, ano em que conquistou duas de suas quatro medalhas olímpicas, ele aparece entre os atletas lembrados para empunhar o símbolo na cerimônia.
"O problema é que as provas da natação sempre ocorrem um dia ou dois depois da abertura. Eu estava concentrado demais, não podia participar. Mas agora, como é a minha despedida, posso fazer um sacrifício. Por isso já conversei com o Nuzman", afirma.
O calendário não mudou. O único evento que Borges disputará na Grécia, o revezamento 4 x 100 m livre, será realizado dois dias após a cerimônia. Mas o atleta sabe que a situação é diferente.
Em suas três participações anteriores, ele tinha chances reais de chegar ao pódio. Agora, entrar no grupo dos três primeiros é um feito bem difícil de ser concretizado.
"Nosso objetivo é entrar entre os oito melhores, chegar à final", conta o atleta de 31 anos. Em Sydney-2000, o Brasil arrebatou o bronze na mesma prova.
Nuzman confirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que de fato recebeu a solicitação do nadador. A escolha do porta-bandeira, porém, só será efetuada às vésperas do início dos Jogos.
Além do currículo, a forma original como Borges abordou o COB pode pesar a seu favor. A assessoria da entidade informou que não se recorda de nenhum outro atleta que tenha pedido para conduzir a bandeira.
"Atenas será o estágio final. Ninguém vai me fazer mudar de idéia. Lá, minha carreira acaba."
Na despedida, Gustavo Borges esquece a medalha e faz lobby por bandeira
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da Folha de S.Paulo
A ambição, desta vez, não está no pódio. Em vez da medalha, Gustavo Borges quer a bandeira brasileira como recompensa na Olimpíada que vai marcar o fim de sua trajetória nas piscinas.
O nadador pediu ao presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, para ser o porta-bandeira do país no desfile de abertura dos Jogos de Atenas, programado para 13 de agosto.
É um desejo antigo. Desde Atlanta-1996, ano em que conquistou duas de suas quatro medalhas olímpicas, ele aparece entre os atletas lembrados para empunhar o símbolo na cerimônia.
"O problema é que as provas da natação sempre ocorrem um dia ou dois depois da abertura. Eu estava concentrado demais, não podia participar. Mas agora, como é a minha despedida, posso fazer um sacrifício. Por isso já conversei com o Nuzman", afirma.
O calendário não mudou. O único evento que Borges disputará na Grécia, o revezamento 4 x 100 m livre, será realizado dois dias após a cerimônia. Mas o atleta sabe que a situação é diferente.
Em suas três participações anteriores, ele tinha chances reais de chegar ao pódio. Agora, entrar no grupo dos três primeiros é um feito bem difícil de ser concretizado.
"Nosso objetivo é entrar entre os oito melhores, chegar à final", conta o atleta de 31 anos. Em Sydney-2000, o Brasil arrebatou o bronze na mesma prova.
Nuzman confirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que de fato recebeu a solicitação do nadador. A escolha do porta-bandeira, porém, só será efetuada às vésperas do início dos Jogos.
Além do currículo, a forma original como Borges abordou o COB pode pesar a seu favor. A assessoria da entidade informou que não se recorda de nenhum outro atleta que tenha pedido para conduzir a bandeira.
"Atenas será o estágio final. Ninguém vai me fazer mudar de idéia. Lá, minha carreira acaba."
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