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20/06/2004
-
00h02
da Folha de S.Paulo, em Indianápolis
Problemas crônicos para atrair público, concorrência com outras corridas... Só o mercado segura e explica a presença da F-1 nos EUA. O país é o maior produtor e o maior consumidor mundial de veículos. Em 2002, produziu 12,3 milhões de unidades. O segundo no ranking, por exemplo, é o Japão, com 10,2 milhões. Em terceiro, estão os alemães, com 5,4 milhões.
Alguns dados do ano passado ainda estão sendo compilados. Os EUA possuem ainda a maior frota do planeta. Circulam, no país, 223,4 milhões de veículos. Em seguida, mais uma vez aparece o Japão, com 73,4 milhões. O Brasil, para efeito de comparação, conta com uma frota de cerca de 20 milhões de veículos e é o nono.
Homem forte da F-1, responsável entre outras coisas por definir onde a categoria corre, Bernie Ecclestone nunca escondeu sua obsessão pelos EUA. Mas não foi fácil. Ele demorou nove anos para conseguir que a categoria voltasse ao país. Seu temor era que a F-1 perdesse espaço num mercado tão gigantesco. E estava certo.
De 1991, quando correu nas ruas de Phoenix, até 2000, na volta a Indianápolis, a F-1 perdeu público e cedeu espaço para categorias como a Champ Car, a IRL e a Nascar.
Para reverter essa curva, Ecclestone já pensa até em uma segunda corrida americana, o que não seria novidade. De 1976 a 1983, os EUA abrigaram pelo menos duas etapas da F-1, em circuitos como Long Beach, Las Vegas e Watkins Glen. Em 1982, o país fez história ao se tornar o primeiro --e até hoje único-- a receber três corridas no ano: todas de rua, em Long Beach, Detroit e Las Vegas.
"Eu apoiaria uma segunda corrida nos EUA, na costa oeste, desde que não inchasse o calendário. Seria muito benéfica para os interesses comerciais de todas as equipes e da F-1", afirmou Ron Dennis, chefe da McLaren, em Indianápolis.
"Seria ótimo comercialmente, mas temos consciência que no contexto americano, não somos populares", disse Eddie Jordan, dono da Jordan.
Especial
Arquivo: Veja o que já foi publicado sobre a F-1 nos EUA
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Mercado segura e explica presença da F-1 nos EUA
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Problemas crônicos para atrair público, concorrência com outras corridas... Só o mercado segura e explica a presença da F-1 nos EUA. O país é o maior produtor e o maior consumidor mundial de veículos. Em 2002, produziu 12,3 milhões de unidades. O segundo no ranking, por exemplo, é o Japão, com 10,2 milhões. Em terceiro, estão os alemães, com 5,4 milhões.
Alguns dados do ano passado ainda estão sendo compilados. Os EUA possuem ainda a maior frota do planeta. Circulam, no país, 223,4 milhões de veículos. Em seguida, mais uma vez aparece o Japão, com 73,4 milhões. O Brasil, para efeito de comparação, conta com uma frota de cerca de 20 milhões de veículos e é o nono.
Homem forte da F-1, responsável entre outras coisas por definir onde a categoria corre, Bernie Ecclestone nunca escondeu sua obsessão pelos EUA. Mas não foi fácil. Ele demorou nove anos para conseguir que a categoria voltasse ao país. Seu temor era que a F-1 perdesse espaço num mercado tão gigantesco. E estava certo.
De 1991, quando correu nas ruas de Phoenix, até 2000, na volta a Indianápolis, a F-1 perdeu público e cedeu espaço para categorias como a Champ Car, a IRL e a Nascar.
Para reverter essa curva, Ecclestone já pensa até em uma segunda corrida americana, o que não seria novidade. De 1976 a 1983, os EUA abrigaram pelo menos duas etapas da F-1, em circuitos como Long Beach, Las Vegas e Watkins Glen. Em 1982, o país fez história ao se tornar o primeiro --e até hoje único-- a receber três corridas no ano: todas de rua, em Long Beach, Detroit e Las Vegas.
"Eu apoiaria uma segunda corrida nos EUA, na costa oeste, desde que não inchasse o calendário. Seria muito benéfica para os interesses comerciais de todas as equipes e da F-1", afirmou Ron Dennis, chefe da McLaren, em Indianápolis.
"Seria ótimo comercialmente, mas temos consciência que no contexto americano, não somos populares", disse Eddie Jordan, dono da Jordan.
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