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18/07/2004
-
09h15
FÁBIO SEIXAS
da Folha de S.Paulo
Não são apenas os órgãos de comunicação dos EUA que correm atrás de um herói para Atenas. Anunciantes tradicionais, grandes empresas de material esportivo encaram a mesma empreitada.
Talvez o maior exemplo seja a Nike. Há quatro anos, a essa altura, a empresa promovia uma campanha milionária que tinha como estrela Marion Jones. Então "queridinha" do público, ela ia a Sydney buscar cinco ouros --acabou com três, mais dois bronzes.
A mesma Marion anunciava para a Gatorade, para a Kellogg's e para a American Express. Hoje, sua exposição está restrita aos noticiários de envolvimento com o laboratório Balco.
A atleta chegou a contratar os serviços de uma "administradora de crises" para tentar melhorar sua imagem --Chris Lehane trabalhou com Bill Clinton durante o escândalo Monica Lewinsky.
A primeira opção da Nike para suprir a velocista foi Lance Armstrong. Não funcionou. O ciclista, que tenta o sexto título da Volta da França, anunciou no dia 8 que não irá a Atenas. Alegou que quer passar mais tempo com os filhos. E, assim, levantou suspeitas de que está fugindo do antidoping.
A debandada no basquete piorou ainda mais o cenário. Ao todo, 14 estrelas da NBA recusaram convite para ir aos Jogos. Nesse caso, a maior atingida foi a Adidas: entre os "desertores" estão Kevin Garnett e Tracy McGrady, dois dos seus três principais garotos-propaganda no esporte --o outro, Tim Duncan, disse sim.
Já a Nike terá em quadra LeBron James, calouro do ano e hoje sua maior aposta no basquete.
Especial
Leia mais notícias no especial dos Jogos Olímpicos-2004
Anunciantes norte-americanos também seguem trilha em Atenas
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da Folha de S.Paulo
Não são apenas os órgãos de comunicação dos EUA que correm atrás de um herói para Atenas. Anunciantes tradicionais, grandes empresas de material esportivo encaram a mesma empreitada.
Talvez o maior exemplo seja a Nike. Há quatro anos, a essa altura, a empresa promovia uma campanha milionária que tinha como estrela Marion Jones. Então "queridinha" do público, ela ia a Sydney buscar cinco ouros --acabou com três, mais dois bronzes.
A mesma Marion anunciava para a Gatorade, para a Kellogg's e para a American Express. Hoje, sua exposição está restrita aos noticiários de envolvimento com o laboratório Balco.
A atleta chegou a contratar os serviços de uma "administradora de crises" para tentar melhorar sua imagem --Chris Lehane trabalhou com Bill Clinton durante o escândalo Monica Lewinsky.
A primeira opção da Nike para suprir a velocista foi Lance Armstrong. Não funcionou. O ciclista, que tenta o sexto título da Volta da França, anunciou no dia 8 que não irá a Atenas. Alegou que quer passar mais tempo com os filhos. E, assim, levantou suspeitas de que está fugindo do antidoping.
A debandada no basquete piorou ainda mais o cenário. Ao todo, 14 estrelas da NBA recusaram convite para ir aos Jogos. Nesse caso, a maior atingida foi a Adidas: entre os "desertores" estão Kevin Garnett e Tracy McGrady, dois dos seus três principais garotos-propaganda no esporte --o outro, Tim Duncan, disse sim.
Já a Nike terá em quadra LeBron James, calouro do ano e hoje sua maior aposta no basquete.
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