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25/07/2004
-
07h42
FERNANDO MELLO
da Folha de S.Paulo, em Lima (PER)
O homem que alçou o brucutu ao papel de peça-chave da seleção brasileira há dez anos decretou no Peru a extinção da era dos volantes que só sabem marcar.
Na cabeça de Carlos Alberto Parreira, que viu em Dunga o símbolo do tetracampeonato em 1994, no Brasil do século 21 não há espaço para brucutus.
Um dos sete atletas que foram aprovados no vestibular de Parreira, o volante Renato tem sido o jogador mais elogiado pelo treinador. Atuando na função de primeiro homem do meio-campo, o ex-santista virou objeto de admiração de Parreira pelo fato de saber distribuir a bola como um meia sem perder a eficiência na marcação dos adversários.
"É a nova filosofia do futebol brasileiro, que não tem brucutu, não tem só marcador. O Renato merece elogios porque se adaptou a uma função que não é a dele, é muito leve, muito solto", disse o técnico, que durante a semana brincou com os jornalistas ao perguntar por que ninguém havia reclamado da atuação do meio-campista. "Volante é como juiz. Quanto menos aparece, melhor. As pessoas não prestam atenção, mas o Renato foi fundamental."
Parreira contou que conversou com o colega Vanderlei Luxemburgo, hoje no Santos, e que recebeu a informação de que Renato se adaptaria bem à função que no time principal é realizada por Edmílson, um jogador menos técnico que o novo contratado do Sevilla.
"Antes da Copa América, o Vanderlei disse para eu ficar tranqüilo porque ele daria conta. Já havia atuado duas ou três vezes como primeiro homem no Santos e se deu muito bem."
Com o decreto de Parreira, diminuem as chances de Emerson no time principal. O jogador, que seria o capitão de Luiz Felipe Scolari se não tivesse se machucado na véspera da estréia da Copa-2002, perdeu espaço com a mudança no comando da seleção.
Questionado sobre os elogios públicos que recebeu, Renato se disse satisfeito com sua performance no torneio peruano. "Estou fazendo o meu melhor. Fico contente em saber que o Parreira está feliz com o meu trabalho."
O ex-santista afirmou que sua maior preocupação neste domingo será o meia D´Alessandro, algoz corintiano na Taça Libertadores-03, quando atuou pelo River Plate. "Ele é canhoto e rápido. Vou precisar estar mais atendo que nunca para brecá-lo."
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Parreira decreta extinção da era dos volantes que só sabem marcar na seleção
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da Folha de S.Paulo, em Lima (PER)
O homem que alçou o brucutu ao papel de peça-chave da seleção brasileira há dez anos decretou no Peru a extinção da era dos volantes que só sabem marcar.
Na cabeça de Carlos Alberto Parreira, que viu em Dunga o símbolo do tetracampeonato em 1994, no Brasil do século 21 não há espaço para brucutus.
Um dos sete atletas que foram aprovados no vestibular de Parreira, o volante Renato tem sido o jogador mais elogiado pelo treinador. Atuando na função de primeiro homem do meio-campo, o ex-santista virou objeto de admiração de Parreira pelo fato de saber distribuir a bola como um meia sem perder a eficiência na marcação dos adversários.
"É a nova filosofia do futebol brasileiro, que não tem brucutu, não tem só marcador. O Renato merece elogios porque se adaptou a uma função que não é a dele, é muito leve, muito solto", disse o técnico, que durante a semana brincou com os jornalistas ao perguntar por que ninguém havia reclamado da atuação do meio-campista. "Volante é como juiz. Quanto menos aparece, melhor. As pessoas não prestam atenção, mas o Renato foi fundamental."
Parreira contou que conversou com o colega Vanderlei Luxemburgo, hoje no Santos, e que recebeu a informação de que Renato se adaptaria bem à função que no time principal é realizada por Edmílson, um jogador menos técnico que o novo contratado do Sevilla.
"Antes da Copa América, o Vanderlei disse para eu ficar tranqüilo porque ele daria conta. Já havia atuado duas ou três vezes como primeiro homem no Santos e se deu muito bem."
Com o decreto de Parreira, diminuem as chances de Emerson no time principal. O jogador, que seria o capitão de Luiz Felipe Scolari se não tivesse se machucado na véspera da estréia da Copa-2002, perdeu espaço com a mudança no comando da seleção.
Questionado sobre os elogios públicos que recebeu, Renato se disse satisfeito com sua performance no torneio peruano. "Estou fazendo o meu melhor. Fico contente em saber que o Parreira está feliz com o meu trabalho."
O ex-santista afirmou que sua maior preocupação neste domingo será o meia D´Alessandro, algoz corintiano na Taça Libertadores-03, quando atuou pelo River Plate. "Ele é canhoto e rápido. Vou precisar estar mais atendo que nunca para brecá-lo."
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