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25/07/2004
-
14h12
da Folha Online
O ciclista norte-americano Lance Armstrong, 32, entrou de vez para a história da modalidade como o maior vencedor da Volta da França em todos os tempos. O atleta conquistou seu sexto título na prova mais tradicional do ciclismo neste domingo, ao completar a última etapa, entre Montereau e Paris.
Na história da competição, o hexacampeão deixou para trás outros quatro grandes ciclistas, todos pentacampeões: os franceses Jacques Anquetil e Bernard Hinault, o belga Eddy Merckx e o espanhol Miguel Induráin.
A segunda colocação no geral ficou com o alemão Andreas Klöden, 6min11s atrás do campeão, seguido pelo italiano Ivan Basso, com 6min40s. Campeão da Volta da França em 1997 e vice nos cinco títulos anteriores de Armstrong, o alemão Jan Ullrich terminou na quarta colocação. Na etapa deste domingo, o vencedor foi o belga Tom Boonen.
Em 101 anos de história, a competição nunca teve um vencedor como Armstrong --que há apenas oito anos tinha menos de 50% de chances de superar um câncer nos testículos que atingiu seus pulmões e cérebro.
De todas as seis conquistas de Armstrong na Volta da França, a sexta foi aquela em que seu domínio foi mais evidente. O norte-americano venceu cinco etapas individuais e uma cronometrada por equipe, das 20 programadas, três delas em seu relevo favorito: as montanhas.
"Pode levar anos [para entender o significado dessa vitória], eu não sei. A ficha ainda não caiu. Mas seis [conquistas] e subir no degrau mais alto do pódio em Champs-Elysées é realmente especial", disse o norte-americano.
A última etapa até Paris foi a mais tranqüila de todas para Armstrong, que chegou a tomar champanhe na bicicleta ao entrar na capital francesa. Até mesmo Ullrich, historicamente seu maior adversário, tomou um copo, entregue pelo diretor da equipe do hexacampeão, a US Postal.
O norte-americano ainda não decidiu se voltará a disputar a Volta no ano que vem, deixando seus três filhos nos Estados Unidos, com sua ex-mulher, Kristin. A família foi o motivo alegado pelo ciclista para não disputar os Jogos Olímpicos de Atenas, no mês que vem.
"Não sei o que vou fazer no próximo verão, mas acho que estarei aqui. É uma corrida muito grande. Só posso hesitar porque acho que o evento talvez precise de uma mudança, novas caras, um novo vencedor. Se eu vier, correrei para vencer", afirmou Armstrong.
O ciclista disse ainda que está interessado em outras competições --a Volta da Itália, etapas da Copa do Mundo e bater o recorde mundial de quilômetros pedalados em uma hora, que atualmente pertence ao britânico Chris Boardman, de 56,375 km.
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Lance Armstrong faz história e vence a Volta da França pela 6ª vez
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O ciclista norte-americano Lance Armstrong, 32, entrou de vez para a história da modalidade como o maior vencedor da Volta da França em todos os tempos. O atleta conquistou seu sexto título na prova mais tradicional do ciclismo neste domingo, ao completar a última etapa, entre Montereau e Paris.
Stefano Rellandini/Reuters ![]() Lance Armstrong segura taça de champanhe |
Na história da competição, o hexacampeão deixou para trás outros quatro grandes ciclistas, todos pentacampeões: os franceses Jacques Anquetil e Bernard Hinault, o belga Eddy Merckx e o espanhol Miguel Induráin.
A segunda colocação no geral ficou com o alemão Andreas Klöden, 6min11s atrás do campeão, seguido pelo italiano Ivan Basso, com 6min40s. Campeão da Volta da França em 1997 e vice nos cinco títulos anteriores de Armstrong, o alemão Jan Ullrich terminou na quarta colocação. Na etapa deste domingo, o vencedor foi o belga Tom Boonen.
Em 101 anos de história, a competição nunca teve um vencedor como Armstrong --que há apenas oito anos tinha menos de 50% de chances de superar um câncer nos testículos que atingiu seus pulmões e cérebro.
De todas as seis conquistas de Armstrong na Volta da França, a sexta foi aquela em que seu domínio foi mais evidente. O norte-americano venceu cinco etapas individuais e uma cronometrada por equipe, das 20 programadas, três delas em seu relevo favorito: as montanhas.
"Pode levar anos [para entender o significado dessa vitória], eu não sei. A ficha ainda não caiu. Mas seis [conquistas] e subir no degrau mais alto do pódio em Champs-Elysées é realmente especial", disse o norte-americano.
A última etapa até Paris foi a mais tranqüila de todas para Armstrong, que chegou a tomar champanhe na bicicleta ao entrar na capital francesa. Até mesmo Ullrich, historicamente seu maior adversário, tomou um copo, entregue pelo diretor da equipe do hexacampeão, a US Postal.
O norte-americano ainda não decidiu se voltará a disputar a Volta no ano que vem, deixando seus três filhos nos Estados Unidos, com sua ex-mulher, Kristin. A família foi o motivo alegado pelo ciclista para não disputar os Jogos Olímpicos de Atenas, no mês que vem.
"Não sei o que vou fazer no próximo verão, mas acho que estarei aqui. É uma corrida muito grande. Só posso hesitar porque acho que o evento talvez precise de uma mudança, novas caras, um novo vencedor. Se eu vier, correrei para vencer", afirmou Armstrong.
O ciclista disse ainda que está interessado em outras competições --a Volta da Itália, etapas da Copa do Mundo e bater o recorde mundial de quilômetros pedalados em uma hora, que atualmente pertence ao britânico Chris Boardman, de 56,375 km.
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