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01/08/2004
-
18h12
da Folha de S.Paulo
Robinho jogou neste domingo pela primeira vez uma partida oficial com chuteiras douradas. E brilhou como seu calçado. Foi a estrela do Santos, líder isolado do Brasileiro e time com o melhor ataque, 47 gols, mesmo sem Diego.
Neste domingo, na goleada de 6 a 0 sobre o Paysandu --a maior do time na competição--, em sua primeira partida depois da transferência do amigo para o Porto, o atacante voltou a marcar gols e a dar dribles como as pedaladas consagradoras no título de 2002.
Marcou duas vezes e, de acordo com o Datafolha, foi o atleta que mais finalizou (seis vezes) e o segundo jogador mais acionado na partida. Junto com Deivid, foi o principal driblador do jogo, com seis fintas certas.
A festa só não foi completa porque no final do jogo Robinho caiu depois de tentar uma bicicleta. Ele machucou o braço e foi para um hospital fazer exames --segundo os médicos santistas, ele só teve um leve edema e não é dúvida para os próximos jogos.
O atacante abriu o placar logo aos 11min. O lateral Flávio, sob pressão, deu um chutão para frente. Júlio Santos e Flávio Tanajura se atrapalharam e, entre eles, Robinho dominou a bola, tirou o goleiro da jogada e chutou de direita, para voltar abrir o placar.
Aos 15min, Flávio cruzou com precisão da direita. Elano subiu livre e, de cabeça, tocou no canto direito do goleiro, para ampliar a vantagem santista.
A primeira finalização do Paysandu foi só aos 27min, com Júlio Santos, de cabeça. Àquela altura, o técnico Givanildo Oliveira já havia colocado no aquecimento dois jogadores --Jóbson, que estava no banco por causa de uma virose, e Maurinho.
As alterações, ainda no primeiro tempo, fizeram o time paraense melhorar e pressionar o Santos, que explorar os contra-ataques. Mas a reação durou pouco tempo.
A três minutos do final do primeiro tempo, Bóvio lançou Deivid na direita. O atacante avançou em velocidade e cruzou para Robinho. O artilheiro do Santos deixou a bola passar, enganando a zaga do Paysandu, que não acompanhou Ricardinho. O meia ficou livre, de frente para o gol e tocou à esquerda, sem chance para o goleiro Paulo Musse.
Mas o Santos queria mais antes do intervalo. No minuto final, Flávio lançou Deivid pela direita. A bola estava mais para o zagueiro Alex Pinho, que furou. O atacante santista então foi à linha de fundo e cruzou para Robinho, de cabeça, marcar o quarto gol.
No segundo tempo, Vanderlei Luxemburgo deixou o time ainda mais ofensivo, com a entrada de um terceiro atacante (Basílio) no lugar do volante Bóvio.
E o reserva deixou sua marca. Em um contra-ataque, aos 18min, Deivid cruzou da direita e achou Basílio sozinha na área. Ele matou no peito e encheu o pé, para marcar o quinto gol santista.
Aos 38min, foi a vez de Fabinho experimentar de fora da área. A bola tocou na trave e nas costas de Paulo Musse antes de entrar.
"Temos feito a nossa parte. Quem está atrás vai ter de torcer contra a gente", festejou Robinho.
Especial
Arquivo: Veja o que já foi publicado sobre o Santos no Nacional
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Robinho brilha, e Santos goleia e mantém liderança
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Robinho jogou neste domingo pela primeira vez uma partida oficial com chuteiras douradas. E brilhou como seu calçado. Foi a estrela do Santos, líder isolado do Brasileiro e time com o melhor ataque, 47 gols, mesmo sem Diego.
Neste domingo, na goleada de 6 a 0 sobre o Paysandu --a maior do time na competição--, em sua primeira partida depois da transferência do amigo para o Porto, o atacante voltou a marcar gols e a dar dribles como as pedaladas consagradoras no título de 2002.
Marcou duas vezes e, de acordo com o Datafolha, foi o atleta que mais finalizou (seis vezes) e o segundo jogador mais acionado na partida. Junto com Deivid, foi o principal driblador do jogo, com seis fintas certas.
A festa só não foi completa porque no final do jogo Robinho caiu depois de tentar uma bicicleta. Ele machucou o braço e foi para um hospital fazer exames --segundo os médicos santistas, ele só teve um leve edema e não é dúvida para os próximos jogos.
O atacante abriu o placar logo aos 11min. O lateral Flávio, sob pressão, deu um chutão para frente. Júlio Santos e Flávio Tanajura se atrapalharam e, entre eles, Robinho dominou a bola, tirou o goleiro da jogada e chutou de direita, para voltar abrir o placar.
Aos 15min, Flávio cruzou com precisão da direita. Elano subiu livre e, de cabeça, tocou no canto direito do goleiro, para ampliar a vantagem santista.
A primeira finalização do Paysandu foi só aos 27min, com Júlio Santos, de cabeça. Àquela altura, o técnico Givanildo Oliveira já havia colocado no aquecimento dois jogadores --Jóbson, que estava no banco por causa de uma virose, e Maurinho.
As alterações, ainda no primeiro tempo, fizeram o time paraense melhorar e pressionar o Santos, que explorar os contra-ataques. Mas a reação durou pouco tempo.
A três minutos do final do primeiro tempo, Bóvio lançou Deivid na direita. O atacante avançou em velocidade e cruzou para Robinho. O artilheiro do Santos deixou a bola passar, enganando a zaga do Paysandu, que não acompanhou Ricardinho. O meia ficou livre, de frente para o gol e tocou à esquerda, sem chance para o goleiro Paulo Musse.
Mas o Santos queria mais antes do intervalo. No minuto final, Flávio lançou Deivid pela direita. A bola estava mais para o zagueiro Alex Pinho, que furou. O atacante santista então foi à linha de fundo e cruzou para Robinho, de cabeça, marcar o quarto gol.
No segundo tempo, Vanderlei Luxemburgo deixou o time ainda mais ofensivo, com a entrada de um terceiro atacante (Basílio) no lugar do volante Bóvio.
E o reserva deixou sua marca. Em um contra-ataque, aos 18min, Deivid cruzou da direita e achou Basílio sozinha na área. Ele matou no peito e encheu o pé, para marcar o quinto gol santista.
Aos 38min, foi a vez de Fabinho experimentar de fora da área. A bola tocou na trave e nas costas de Paulo Musse antes de entrar.
"Temos feito a nossa parte. Quem está atrás vai ter de torcer contra a gente", festejou Robinho.
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