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03/08/2004 - 08h43

Brasileiro troca filtro solar por barraca de lona em Atenas

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GUILHERME ROSEGUINI
ROBERTO DIAS
da Folha de S.Paulo, em Atenas

Quem já passou por Atenas dá o recado: o clima vai influenciar nas provas e exigir atenção dos atletas.

Um dos primeiros a adotar esse discurso no Brasil foi o nadador Gustavo Borges. Após disputar um evento na capital grega em junho, ele diagnosticou problemas.

"Além do calor, bate um vento muito forte à tarde, sempre no sentido contrário ao do bloco de partida. Ou seja, existe um sol que te esgota e um atrito a mais para ser superado na água", diz.

Sua receita para que as condições climáticas não arruinem seu desempenho é o repouso. "A adversidade é muito maior, por isso é necessário chegar à piscina 110% em forma para conseguir uma boa performance."

Outro que segue na mesma toada é o velejador Robert Scheidt. Após passar 15 dias na Grécia, ele notou que sua preparação teria que ganhar novos contornos por causa da temperatura.

"Um dia eu estava no mar, e os termômetros ultrapassaram os 40ºC. É muito. Por isso a preparação física vai ser muito importante."

Essa corrida contra o termômetro produziu uma situação inusitada na vela. Os treinadores foram obrigados a inventar uma engenhoca para não deixar os atletas sozinhos durante as práticas. Armaram barracas nos barcos e partiram para o mar protegidos pelo abrigo de lona. "Como o filtro solar não resolve, esse é o jeito de acompanhar detalhes no mar", diz Scheidt.

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