Publicidade
Publicidade
07/08/2004
-
03h00
EDUARDO OHATA
da Folha de S.Paulo
Acelino Freitas, o Popó, expõe o cinturão dos leves da OMB (até 61,2 kg) neste sábado, às 23h15, contra Diego Corrales, que vem sendo considerado o adversário mais perigoso de sua carreira por causa da pegada, currículo e o fato de ser cerca de 12 centímetros mais alto que o pugilista brasileiro.
Para evitar os golpes do norte-americano, que registrou 32 nocautes em suas 38 vitórias --sofreu somente duas derrotas--, o brasileiro "vestiu armadura".
Além do alto índice de nocautes, Popó e Corrales compartilham o fato de costumar ir à lona.
O brasileiro caiu contra o britânico Barry Jones, que acumulava somente um nocaute (técnico), o argentino Jorge Barrios, o mexicano Juan Carlos Ramirez e o norte-americano Lemuel Nelson.
Já Corrales, 26, foi à lona cinco vezes na derrota para o compatriota Floyd Mayweather. Casamayor provocou três quedas de Corrales em dois combates.
Para evitar voltar à lona, Popó trabalhou durante os treinos uma série de alterações técnicas com o objetivo de tornar mais fechada sua defesa. Além disso, a exemplo do que fez Floyd Mayweather, pretende vencer Corrales usando muita movimentação.
"Não vou soltar diretos de direita levando a mão lá para trás, corrigimos isso. A mão vai sair da altura do queixo, para não deixá-lo desprotegido. Para fechar a defesa, os cruzados vão sair mais fechados", justificou o brasileiro.
"Não vou ficar parado na frente dele, meu objetivo é colocar dois, três golpes e sair, contragolpear. Por isso, treinei velocidade, com dois, três tiros de 50 m", completa Popó, que está invicto com 35 vitórias, 32 delas por nocaute.
Nas bolsas de apostas, o brasileiro, terceiro no ranking independente dos leves da ´"The Ring", é favorito na proporção de 2 por 1. Pela mesma revista especializada, o desafiante é o melhor superpena (até 59,2) da atualidade após ter vencido o cubano Joel Casamayor em sua última luta.
Para enfrentar Corrales, Popó também fez ajustes psicológicos. Ao invés de apontar um assalto para aplicar nocaute, como tradicionalmente sempre faz, agora limita-se a dizer que a vitória pode vir tanto por nocaute como por pontos. Nem mesmo em peças promocionais prometeu nocaute.
"De minha parte, podem esperar uma luta estratégica, esse é meu plano", explica o brasileiro.
Durante teleconferência de imprensa nesta semana, questionou-se os lutadores sobre quem é o maior pegador entre ambos. "Vou mostrar quem pega mais", foi a resposta, lacônica, de Popó.
Caso mantenha seu cinturão, o baiano planeja comemorar o aniversário de cinco anos como campeão neste sábado --conquistou o título dos superpenas (até 58,9 kg) da OMB no dia 7 de agosto de 1999-- com uma festa sobre o ringue. Em janeiro, subiu para a categoria dos leves ao derrotar Artur Grigorian por pontos.
Especial
Arquivo: Veja o que já foi publicado sobre Acelino Freitas
Popó enfrenta Corrales pela OMB
Publicidade
da Folha de S.Paulo
Acelino Freitas, o Popó, expõe o cinturão dos leves da OMB (até 61,2 kg) neste sábado, às 23h15, contra Diego Corrales, que vem sendo considerado o adversário mais perigoso de sua carreira por causa da pegada, currículo e o fato de ser cerca de 12 centímetros mais alto que o pugilista brasileiro.
Para evitar os golpes do norte-americano, que registrou 32 nocautes em suas 38 vitórias --sofreu somente duas derrotas--, o brasileiro "vestiu armadura".
Além do alto índice de nocautes, Popó e Corrales compartilham o fato de costumar ir à lona.
O brasileiro caiu contra o britânico Barry Jones, que acumulava somente um nocaute (técnico), o argentino Jorge Barrios, o mexicano Juan Carlos Ramirez e o norte-americano Lemuel Nelson.
Já Corrales, 26, foi à lona cinco vezes na derrota para o compatriota Floyd Mayweather. Casamayor provocou três quedas de Corrales em dois combates.
Para evitar voltar à lona, Popó trabalhou durante os treinos uma série de alterações técnicas com o objetivo de tornar mais fechada sua defesa. Além disso, a exemplo do que fez Floyd Mayweather, pretende vencer Corrales usando muita movimentação.
"Não vou soltar diretos de direita levando a mão lá para trás, corrigimos isso. A mão vai sair da altura do queixo, para não deixá-lo desprotegido. Para fechar a defesa, os cruzados vão sair mais fechados", justificou o brasileiro.
"Não vou ficar parado na frente dele, meu objetivo é colocar dois, três golpes e sair, contragolpear. Por isso, treinei velocidade, com dois, três tiros de 50 m", completa Popó, que está invicto com 35 vitórias, 32 delas por nocaute.
Nas bolsas de apostas, o brasileiro, terceiro no ranking independente dos leves da ´"The Ring", é favorito na proporção de 2 por 1. Pela mesma revista especializada, o desafiante é o melhor superpena (até 59,2) da atualidade após ter vencido o cubano Joel Casamayor em sua última luta.
Para enfrentar Corrales, Popó também fez ajustes psicológicos. Ao invés de apontar um assalto para aplicar nocaute, como tradicionalmente sempre faz, agora limita-se a dizer que a vitória pode vir tanto por nocaute como por pontos. Nem mesmo em peças promocionais prometeu nocaute.
"De minha parte, podem esperar uma luta estratégica, esse é meu plano", explica o brasileiro.
Durante teleconferência de imprensa nesta semana, questionou-se os lutadores sobre quem é o maior pegador entre ambos. "Vou mostrar quem pega mais", foi a resposta, lacônica, de Popó.
Caso mantenha seu cinturão, o baiano planeja comemorar o aniversário de cinco anos como campeão neste sábado --conquistou o título dos superpenas (até 58,9 kg) da OMB no dia 7 de agosto de 1999-- com uma festa sobre o ringue. Em janeiro, subiu para a categoria dos leves ao derrotar Artur Grigorian por pontos.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas