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13/08/2004
-
09h20
ROBERTO DIAS
da Folha de S.Paulo, em Atenas
Na prévia oficial dos Jogos, Daiane dos Santos foi "a melhor". Essa é a opinião da Confederação Brasileira de Ginástica.
Bastante aplaudida pelo público após se apresentar no treino de pódio da modalidade --quando os atletas apresentam aos jurados os movimentos que vão executar na competição--, Daiane também adotou discurso otimista.
"Estou bem feliz. Não tenho como não estar confiante", afirmou.
A seu lado, Eliane Martins, a chefe da delegação, senteciou: "Muito bem. Foi ótimo. Foi a melhor do dia, sem bairrismo. Estou aqui desde as 9h30", disse ela quando já eram mais de 21h.
Para a dirigente, a exibição ajudará a atleta gaúcha de 21 anos no momento em que os jurados forem avaliá-la. "A primeira impressão é sempre a que fica."
No solo, Daiane mostrou, durante um minuto e meio, o duplo twist carpado, movimento que leva seu nome ("Dos Santos"). Mas não fez o duplo twist esticado, de maior grau de dificuldade.
Após a fase de classificação, que abre o torneio olímpico feminino de ginástica, o duplo twist esticado deve voltar à série. O objetivo é poupar o joelho direto da ginasta, operado há 55 dias em Curitiba.
"Para ela se classificar [para a final do solo], não precisa fazer o estendido. Então é bobagem querer arriscar", disse Eliane.
Dependendo dos resultados de domingo, ela pode voltar a atuar na terça-feira na final por equipes, porém ainda terá mais seis dias para melhorar a situação de seu joelho até a decisão do solo. Só então o duplo twist esticado voltará, segundo informou a dirigente.
Daiane tem aprovado sua recuperação. "Estava mancando, mas não estou mais. Isso é normal. Os médicos são eficientes." E se diz preparada para atuar. "Agora não tem mais nada para fazer. Não estou nervosa. [No domingo], quero estar que nem eu estava hoje."
As brasileiras atuaram na última rodada de apresentações do dia, ao lado de Espanha, França e um conjunto de ginastas de outros países. Daiane reencontrou ontem uma das principais rivais no solo: Elena Gomez. Para a espanhola, "é muito difícil" bater a campeã mundial. "É uma boa ginasta e veio muito bem treinada."
Ontem, quando voltou ao palco em que perdeu uma invencibilidade de oito meses no solo, em março, Daiane ficou com boa impressão. "Achei o ginásio muito bonito. Eles se superaram."
Como esperado, ela só não subiu na trave. Enquanto suas cinco colegas de time se exibiam no aparelho --erros de Laís Souza, Caroline Molinari e Daniele Hypólito irritaram o técnico Oleg Ostapenko--, ela fez massagens no joelho. Depois, disse: "Deu para ver que o Brasil está bem".
A atleta também viu um desejo virar realidade. Adriana Alves, técnica que a lapidou no Grêmio Náutico União, viajou para Atenas após o COB conseguir credencial para que ela assistisse às provas no ginásio.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre Daiane dos Santos
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Na "avant première", Daiane se poupa, mas seduz chefe e gregos
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da Folha de S.Paulo, em Atenas
Na prévia oficial dos Jogos, Daiane dos Santos foi "a melhor". Essa é a opinião da Confederação Brasileira de Ginástica.
Bastante aplaudida pelo público após se apresentar no treino de pódio da modalidade --quando os atletas apresentam aos jurados os movimentos que vão executar na competição--, Daiane também adotou discurso otimista.
"Estou bem feliz. Não tenho como não estar confiante", afirmou.
A seu lado, Eliane Martins, a chefe da delegação, senteciou: "Muito bem. Foi ótimo. Foi a melhor do dia, sem bairrismo. Estou aqui desde as 9h30", disse ela quando já eram mais de 21h.
Para a dirigente, a exibição ajudará a atleta gaúcha de 21 anos no momento em que os jurados forem avaliá-la. "A primeira impressão é sempre a que fica."
No solo, Daiane mostrou, durante um minuto e meio, o duplo twist carpado, movimento que leva seu nome ("Dos Santos"). Mas não fez o duplo twist esticado, de maior grau de dificuldade.
Após a fase de classificação, que abre o torneio olímpico feminino de ginástica, o duplo twist esticado deve voltar à série. O objetivo é poupar o joelho direto da ginasta, operado há 55 dias em Curitiba.
"Para ela se classificar [para a final do solo], não precisa fazer o estendido. Então é bobagem querer arriscar", disse Eliane.
Dependendo dos resultados de domingo, ela pode voltar a atuar na terça-feira na final por equipes, porém ainda terá mais seis dias para melhorar a situação de seu joelho até a decisão do solo. Só então o duplo twist esticado voltará, segundo informou a dirigente.
Daiane tem aprovado sua recuperação. "Estava mancando, mas não estou mais. Isso é normal. Os médicos são eficientes." E se diz preparada para atuar. "Agora não tem mais nada para fazer. Não estou nervosa. [No domingo], quero estar que nem eu estava hoje."
As brasileiras atuaram na última rodada de apresentações do dia, ao lado de Espanha, França e um conjunto de ginastas de outros países. Daiane reencontrou ontem uma das principais rivais no solo: Elena Gomez. Para a espanhola, "é muito difícil" bater a campeã mundial. "É uma boa ginasta e veio muito bem treinada."
Ontem, quando voltou ao palco em que perdeu uma invencibilidade de oito meses no solo, em março, Daiane ficou com boa impressão. "Achei o ginásio muito bonito. Eles se superaram."
Como esperado, ela só não subiu na trave. Enquanto suas cinco colegas de time se exibiam no aparelho --erros de Laís Souza, Caroline Molinari e Daniele Hypólito irritaram o técnico Oleg Ostapenko--, ela fez massagens no joelho. Depois, disse: "Deu para ver que o Brasil está bem".
A atleta também viu um desejo virar realidade. Adriana Alves, técnica que a lapidou no Grêmio Náutico União, viajou para Atenas após o COB conseguir credencial para que ela assistisse às provas no ginásio.
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