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15/08/2004 - 06h43

Equipe do 4 x 100 m livre fracassa, e Gustavo Borges se despede

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da Folha Online

Maior medalhista brasileiro em Olimpíadas na história, com quatro, ao lado do iatista Torben Grael, o nadador brasileiro Gustavo Borges, 31, despediu-se das competições oficiais neste domingo com um resultado aquém do esperado.

Gustavo participou da equipe do revezamento 4 x 100 m livre, que fez apenas o 12º melhor tempo entre os 14 times nas eliminatórias e não conseguiu a classificação para a final da prova nos Jogos de Atenas-2004.

Jader Souza, Gustavo Borges, Carlos Jayme e Rodrigo Castro fizeram o tempo de 3min20s20 e acabaram em sexto lugar na segunda bateria. Somente Grécia e Croácia tiveram desempenho pior.

"Consegui encerrar a carreira em um momento marcante, que é uma Olimpíada. Isso já é uma medalha para mim. Hoje, dava para chegar à final, mas a gente não nadou muito bem", disse o atleta, que antes do início da competição já previa que seria muito difícil lutar por uma medalha.

Em Sydney, há quatro anos, a equipe formada por Fernando Scherer, Gustavo Borges, Carlos Jayme, Edvaldo Valério acabou na terceira colocação e conquistou o bronze, única medalha da natação brasileira nos Jogos de 2000.

Neste domingo, os sul-africanos ( Roland Mark Schoeman/Lyndon Ferns/Darian Townsend/Ryk) fizeram o melhor tempo, com 3min13s84.

Os EUA (Gabe Woodward/Nate Dusing/Neil Walker/Gary Hall) ficaram em segundo, com 3min15s83. Os italianos ( Lorenzo Vismara/Michele Scarica/Alessandro Calvi/Christian Galenda) cravaram 3min16s18 e ficaram em terceiro. Também classificaram-se para as finais deste domingo Holanda, Rússia, França, Austrália e Alemanha.

Apesar das chances reduzidas, Gustavo buscava na Grécia seu quinto pódio na natação. O nadador começou a despontar nos Jogos de Barcelona, em 1992, quando ficou com a prata nos 100 m livre. Em Atlanta-96, mais duas medalhas: bronze nos 100 m livre e prata nos 200 m livre. Nos Jogos de Sydney, há quatro anos, o nadador ficou com o bronze no revezamento 4 x 100 m livre e, em Atenas.

Pelo histórico, ele foi escolhido para carregar a bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento de Atenas. Apesar de ter feito uma despedida sem sucesso, Gustavo Borges disse ter ficado satisfeito.

"Gostei de curtir o momento, nadar. Acho tudo teve um certo ar de Barcelona, onde tudo começou, principalmente por causa do clima, do calor. O início e o fim foram bem parecidos", analisou o nadador, que deve começar uma carreira como dirigente do esporte.

Formado em economia pela Universidade de Michigan, nos EUA, ele é dono de uma academia em São Paulo e cuida dos filhos Gustavo e Gabriela, frutos do casamento com a ex-nadadora espanhola Barbara Franco.

Especial
  • Arquivo: Veja o que já foi publicado sobre Gustavo Borges
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