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15/08/2004 - 13h36

Aposentado, Gustavo Borges quer reunir amigos para "festa" no Brasil

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da Folha Online

Apesar de ter se despedido com lágrimas das competições oficiais neste domingo, nos Jogos Olímpicos de Atenas, o nadador brasileiro Gustavo Borges, 31, disse que quer deixar para fazer sua "festa de aposentadoria" somente no Brasil, onde pretende reunir alguns amigos famosos e pessoas que tiveram papel determinante em sua carreira.

"Talvez faça uma despedida no Clube Pinheiros [em São Paulo] com pessoas importantes da minha vida, todos os técnicos que me acompanharam, atletas olímpicos, meus grandes competidores. Já conversei com o [Alexander] Popov [nadador da Rússia], com [Gary] Hall [nadador dos EUA] e Greg Troy, que foi meu primeiro técnico nos EUA. Queria fazer essa homenagem a todos que marcaram minha carreira", disse o nadador, bastante emocionado, em entrevista coletiva.

Maior medalhista brasileiro em Olimpíadas na história, com quatro, ao lado do iatista Torben Grael, Borges participou neste domingo da equipe do revezamento 4 x 100 m livre, que fez apenas o 12º melhor tempo entre os 14 times nas eliminatórias e não conseguiu a classificação para a final da prova nos Jogos de Atenas-2004.

Há 12 anos, entretanto, sua performance olímpica era bem melhor. Borges começou a despontar em Barcelona-92, quando ficou com a prata nos 100 m livre. Em Atlanta-96, mais duas medalhas: bronze nos 100 m livre e prata nos 200 m livre. Nos Jogos de Sydney, há quatro anos, o nadador ficou com o bronze no revezamento 4 x 100 m livre.

Apesar de não conseguir o pódio, Gustavo, afirmou que abandona as provas de natação com a missão cumprida. "Deixo para a nova geração da natação toda a minha experiência, que eu passei com palavras e com atitudes, como sempre chegar no treino na hora, dormir cedo,e ser disciplinado", disse o nadador.

Mesmo sem o brilho de uma medalha, Borges afirmou ter vivido um dia especial no Centro Aquático de Atenas. "Vários atletas vieram me cumprimentar e dar os parabéns. O Gary Hall veio me dizer para eu me divertir. Eu não podia mesmo deixar de me despedir em Jogos Olímpicos", disse o atleta.

Como conquistou o direito de ser porta-bandeira na cerimônia de encerramento dos Jogos, Borges terá de ficar em Atenas. "Nunca vi uma medalha ser conquistada fora da natação", disse o nadador, que pretende usar seu tempo até o fim dos Jogos para acompanhar outros atletas brasileiros, agora como torcedor e fã.

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