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18/08/2004
-
00h41
LUÍS CURRO
da Folha de S.Paulo, em Atenas
Ele não sabia se voltaria. Mas conseguiu. De reserva e motivador na estréia, contra a Austrália, tornou-se peça fundamental da seleção na vitória dramática sobre a Itália.
O ponta e capitão Nalbert, operado em março no ombro esquerdo, estreou nesta terça-feira em Atenas, algo quase impensável após as primeiras previsões de recuperação --de quatro a oito meses. Ele o fez em quatro.
No intervalo do segundo para o terceiro set, ele e Giovane, líderes da equipe, foram de titular em titular e disseram palavras de incentivo.
A motivação funcionou, mas, no quarto set, a equipe voltou a falhar, principalmente na recepção. E Nalbert saiu da reserva para inflamar a seleção, que perdia por 14 a 6.
Usou, para isso, um saque potente. Na primeira tentativa, deu rede. Mas no final do set, com dois aces, fez a diferença diminuir para dois pontos. A Itália fechou, mas o Brasil voltava à partida.
E foi das mãos de Nalbert que partiu o último saque -a jogada culminou no ponto do meio-de-rede Gustavo.
Caretas no rosto após a vitória, ele foi questionado se estava com dor. Negou. "Estou inteirão, com a energia acumulada. Agora é seguir em frente. Descansar e se preparar para o próximo jogo, pois não existe jogo fácil em Olimpíada."
Nalbert anotou sete pontos, média de 3,5 por set disputado, ficando atrás só de Giba, que atuou em todas as parciais e teve média de 5,2 pontos.
Bernardinho, que havia dito que, caso fosse necessário, não teria nenhum receio em lançar mão do jogador, rasgou elogios. "A atuação dele foi brilhante", disse o treinador, que não adiantou se o atleta, 30, que disputa sua última competição pela seleção, será titular contra os holandeses.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre Nalbert
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Nalbert entra e transforma jogo do Brasil
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da Folha de S.Paulo, em Atenas
Ele não sabia se voltaria. Mas conseguiu. De reserva e motivador na estréia, contra a Austrália, tornou-se peça fundamental da seleção na vitória dramática sobre a Itália.
O ponta e capitão Nalbert, operado em março no ombro esquerdo, estreou nesta terça-feira em Atenas, algo quase impensável após as primeiras previsões de recuperação --de quatro a oito meses. Ele o fez em quatro.
No intervalo do segundo para o terceiro set, ele e Giovane, líderes da equipe, foram de titular em titular e disseram palavras de incentivo.
A motivação funcionou, mas, no quarto set, a equipe voltou a falhar, principalmente na recepção. E Nalbert saiu da reserva para inflamar a seleção, que perdia por 14 a 6.
Usou, para isso, um saque potente. Na primeira tentativa, deu rede. Mas no final do set, com dois aces, fez a diferença diminuir para dois pontos. A Itália fechou, mas o Brasil voltava à partida.
E foi das mãos de Nalbert que partiu o último saque -a jogada culminou no ponto do meio-de-rede Gustavo.
Caretas no rosto após a vitória, ele foi questionado se estava com dor. Negou. "Estou inteirão, com a energia acumulada. Agora é seguir em frente. Descansar e se preparar para o próximo jogo, pois não existe jogo fácil em Olimpíada."
Nalbert anotou sete pontos, média de 3,5 por set disputado, ficando atrás só de Giba, que atuou em todas as parciais e teve média de 5,2 pontos.
Bernardinho, que havia dito que, caso fosse necessário, não teria nenhum receio em lançar mão do jogador, rasgou elogios. "A atuação dele foi brilhante", disse o treinador, que não adiantou se o atleta, 30, que disputa sua última competição pela seleção, será titular contra os holandeses.
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