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22/08/2004 - 08h12

Sem poder de reação, São Paulo teme levar 1º gol contra o Fluminense

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EDUARDO ARRUDA
da Folha de S.Paulo

O primeiro gol do oponente é o que mais assusta o técnico Cuca na partida contra o Fluminense, neste domingo, às 16h, em Volta Redonda (RJ).

Das oito vezes em que o time saiu perdendo fora de casa no Brasileiro, deixou o gramado derrotado em seis oportunidades.

"Não estamos conseguindo sair na frente e, quando levamos o primeiro gol, nos desesperamos", diz o zagueiro Rodrigo.

Somente duas vezes, quando saiu atrás no placar, a equipe obteve a vitória --contra Guarani e Juventude no primeiro turno.

A situação são-paulina melhora um pouco quando consegue marcar primeiro em território inimigo. Isso aconteceu quatro vezes, e o time perdeu em apenas uma delas, contra o Santos, mas venceu outra e empatou duas vezes.

O primeiro gol do rival ajuda a explicar a péssima campanha do São Paulo quando joga fora do Morumbi. Até agora, só venceu três vezes, empatou outras três e perdeu sete partidas.

Conquistou apenas 12 de seus 44 pontos --aproveitamento de 30,7%, segundo o Datafolha.

Para piorar, o Fluminense é o único clube além do São Paulo ainda invicto em seus domínios.

Se a situação fora de casa é ruim para os paulistas, Cuca não promete um desempenho melhor.

"Eu não sei se vamos ter mais vitórias fora. Temos que ser realistas. O campeonato é muito nivelado, não adianta prometer isso para o torcedor. Seria mentira", declarou o técnico.

Embora faça um discurso pessimista, reservadamente o treinador tem pedido ao time o mesmo empenho dos jogos no Morumbi, onde a equipe está invicta com dez jogos e dois empates.

Em uma das derrotas fora de casa, contra os santistas, Cuca chegou a chutar a porta do vestiário irritado com o gol de Ricardinho no último minuto da partida.

"Não é só a torcida que está incomodada com as derrotas fora de casa. Nós, os jogadores do São Paulo, também estamos. E temos que voltar a vencer fora de casa já no domingo, na partida contra o Fluminense", disse o goleiro e capitão Rogério.

Para evitar o novo tropeço, os são-paulinos ganharam reforços importantes. Os zagueiros Rodrigo e Fabão, que estavam suspensos, voltam ao time.

Ainda sem Luis Fabiano, contundido --o artilheiro voltará a jogar somente no dia 5, pela seleção--, o ataque continua formado por Grafite e Jean.

No Fluminense, que permanece sem treinador, o alento será a volta do atacante Romário.

O atacante, aliás, é a principal preocupação dos defensores são-paulinos. "Respeitamos muito o Romário por tudo o que ele conquistou, mas acho que, hoje em dia, jogadores jovens como nós podemos compensar com a vontade", disse Rodrigo.

"Vacilou, o baixinho guarda. Por isso, temos que marcar forte e não dar espaço para ele de nenhuma forma", afirmou Fabão, que é amigo pessoal do atacante.

Além de Romário, o time carioca terá Roger, que defendeu a seleção brasileira contra o Haiti. Os dois voltarão a atuar com Edmundo e Ramón, no que foi batizado pela torcida de "quadrado mágico".

FLUMINENSE
Fernando Henrique; Arílson, Odvan, Antônio Carlos e Júnior César; Marciel (Arouca), Juca, Ramón e Roger; Romário e Edmundo.
Técnico: Alexandre Gama

SÃO PAULO
Rogério; Rodrigo, Lugano e Fabão; Cicinho, Alê, César Sampaio, Danilo e Fábio Santos (Vélber); Grafite e Jean.
Técnico: Cuca

Local: estádio Raulino Oliveira, em Volta Redonda (RJ)
Horário: 16h
Juiz: Carlos Eugênio Simon (RS)

Especial
  • Arquivo: Veja o que já foi publicado sobre o Fluminense no Brasileiro
  • Arquivo: Veja o que já foi publicado sobre o São Paulo no Nacional
  • Leia mais notícias no especial do Brasileiro-2004
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