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22/08/2004
-
00h05
GUILHERME ROSEGUINI
ROBERTO DIAS
da Folha de S.Paulo, em Atenas
Primeiro diagnóstico: a Olimpíada de Atenas foi a primeira desde Seul-88 em que a natação brasileira não conquistou nenhuma medalha. Segundo diagnóstico: os nadadores nacionais chegaram a cinco finais, mais do que o dobro do número de Sydney.
É assim, com sintomas mistos, de fracasso e de sucesso, que a natação brasileira se despediu neste sábado dos Jogos Olímpicos.
A última a nadar foi Flávia Delaroli, que disputou a final dos 50 m. Ela acabou no oitavo lugar, com o tempo de 25s20. A vencedora foi a holandesa Inge de Bruijn (24s58).
Antes, haviam estado em finais Joanna Maranhão (quinta nos 400 m medley), Thiago Pereira (quinto nos 200 m medley), Gabriel Mangabeira (sexto nos 100 m borboleta) e a equipe do revezamento 4 x 200 m livre (sétima).
"Não há como negar que a medalha fez falta", diz Coaracy Nunes, presidente da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos). Ele aponta, porém, que a Olimpíada mostrou uma geração de grande potencial.
Na mesma linha vai o chefe da delegação, Ricardo Moura. Ele vê um resultado satisfatório ("Atingimos os objetivos traçados para o ciclo olímpico") desde que "salvaguardadas as proporções". Ou seja: considerada a ausência, na delegação, de um nadador como foram Gustavo Borges e Fernando Scherer quando estavam no auge, capazes de carregar o país ao pódio nos três últimos Jogos.
A CBDA diz que é preciso seguir investindo para melhorar os resultados e manter a aposta nessa geração. O mais velho dos finalistas individuais em Atenas é Mangabeira, 22 anos. Delaroli tem 20, Thiago, 18, e Joanna, 17.
Atenas marcou a despedida de Borges, 31, o mais medalhado nadador do país (duas pratas e dois bronzes). Ele, porém, deixou os Jogos sem final e sem carregar a bandeira na cerimônia de abertura, como havia pedido ao COB.
Marcou também o melhor resultado da natação feminina desde Berlim-36: Joanna igualou o lugar de Piedade Coutinho, e as mulheres bateram os homens em finais em Atenas.
Especial
Arquivo: Veja o que já foi publicado sobre natação em Atenas
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Nos primeiros Jogos sem pódio na natação desde 88, Brasil festeja finais
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ROBERTO DIAS
da Folha de S.Paulo, em Atenas
Primeiro diagnóstico: a Olimpíada de Atenas foi a primeira desde Seul-88 em que a natação brasileira não conquistou nenhuma medalha. Segundo diagnóstico: os nadadores nacionais chegaram a cinco finais, mais do que o dobro do número de Sydney.
É assim, com sintomas mistos, de fracasso e de sucesso, que a natação brasileira se despediu neste sábado dos Jogos Olímpicos.
A última a nadar foi Flávia Delaroli, que disputou a final dos 50 m. Ela acabou no oitavo lugar, com o tempo de 25s20. A vencedora foi a holandesa Inge de Bruijn (24s58).
Antes, haviam estado em finais Joanna Maranhão (quinta nos 400 m medley), Thiago Pereira (quinto nos 200 m medley), Gabriel Mangabeira (sexto nos 100 m borboleta) e a equipe do revezamento 4 x 200 m livre (sétima).
"Não há como negar que a medalha fez falta", diz Coaracy Nunes, presidente da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos). Ele aponta, porém, que a Olimpíada mostrou uma geração de grande potencial.
Na mesma linha vai o chefe da delegação, Ricardo Moura. Ele vê um resultado satisfatório ("Atingimos os objetivos traçados para o ciclo olímpico") desde que "salvaguardadas as proporções". Ou seja: considerada a ausência, na delegação, de um nadador como foram Gustavo Borges e Fernando Scherer quando estavam no auge, capazes de carregar o país ao pódio nos três últimos Jogos.
A CBDA diz que é preciso seguir investindo para melhorar os resultados e manter a aposta nessa geração. O mais velho dos finalistas individuais em Atenas é Mangabeira, 22 anos. Delaroli tem 20, Thiago, 18, e Joanna, 17.
Atenas marcou a despedida de Borges, 31, o mais medalhado nadador do país (duas pratas e dois bronzes). Ele, porém, deixou os Jogos sem final e sem carregar a bandeira na cerimônia de abertura, como havia pedido ao COB.
Marcou também o melhor resultado da natação feminina desde Berlim-36: Joanna igualou o lugar de Piedade Coutinho, e as mulheres bateram os homens em finais em Atenas.
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