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26/08/2004
-
11h09
da Folha Online
Tido como coadjuvante na conquista do timoneiro Torben Gral, o proeiro Marcelo Ferreira tem, na verdade, papel preponderante na embarcação. Os dois garantiram nesta quinta a medalha de ouro na classe star da vela nos Jogos Olímpicos de Atenas, com uma regata de antecedência.
Marcelo Bastos Ferreira, 38 anos e 104 kg distribuídos em 1,81 m, vem sendo o parceiro ideal de Torben Grael. Juntos, além do ouro em Atenas, eles foram campeões também em Atlanta-96 e levaram o bronze em Sydney-00.
Para que a embarcação tenha sucesso, o proeiro precisa ser sempre mais pesado que o timoneiro, para fazer contrapeso e permitir o bom desempenho da embarcação. Grael tem 1,85 m e 88 kg. "A relação de peso entre os dois velejadores é primordial para o barco", diz Ferreira, que além de servir de contrapeso tem a função de regular a vela da frente (a menor). Torben, por sua vez, cuida da vela de trás (a maior) e da direção do barco.
"Na star, de nada vale atletas leves. Eles teriam dificuldades para comandar o barco que é grande [6,9 m de comprimento]. O contrário também aconteceria se o Torben e o Marcelo quisessem disputar a 470, que não aceita muito bem competidores pesados pelo fato de ser uma embarcação menor [4,7 m]", explica Reinaldo Câmara, chefe de equipe da vela e vice-presidente executivo da FBVM (Federação Brasileira de Vela e Motor).
Para Câmara, com o ouro em Atenas, os brasileiros terão oportunidade de conhecer melhor Marcelo Ferreira (que já foi também campeão mundial da star nos EUA-97, ao lado do alemão Alexander Hagen).
"Antes, ninguém nem mencionava o proeiro, só o timoneiro. Muita gente acha que o proeiro só vai dentro do barco para fazer contrapeso, mas ele é uma peça fundamental. Os dois atuam em conjunto, escorando e regulando as velas."
"A star não é só o Torben. A star é o Torben e o Marcelo", completou Câmara.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Torben Grael e Marcelo Ferreira
Leia mais notícias no especial dos Jogos Olímpicos-2004
Coadjuvante, proeiro Marcelo Ferreira tem papel fundamental
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Tido como coadjuvante na conquista do timoneiro Torben Gral, o proeiro Marcelo Ferreira tem, na verdade, papel preponderante na embarcação. Os dois garantiram nesta quinta a medalha de ouro na classe star da vela nos Jogos Olímpicos de Atenas, com uma regata de antecedência.
Marcelo Bastos Ferreira, 38 anos e 104 kg distribuídos em 1,81 m, vem sendo o parceiro ideal de Torben Grael. Juntos, além do ouro em Atenas, eles foram campeões também em Atlanta-96 e levaram o bronze em Sydney-00.
Para que a embarcação tenha sucesso, o proeiro precisa ser sempre mais pesado que o timoneiro, para fazer contrapeso e permitir o bom desempenho da embarcação. Grael tem 1,85 m e 88 kg. "A relação de peso entre os dois velejadores é primordial para o barco", diz Ferreira, que além de servir de contrapeso tem a função de regular a vela da frente (a menor). Torben, por sua vez, cuida da vela de trás (a maior) e da direção do barco.
"Na star, de nada vale atletas leves. Eles teriam dificuldades para comandar o barco que é grande [6,9 m de comprimento]. O contrário também aconteceria se o Torben e o Marcelo quisessem disputar a 470, que não aceita muito bem competidores pesados pelo fato de ser uma embarcação menor [4,7 m]", explica Reinaldo Câmara, chefe de equipe da vela e vice-presidente executivo da FBVM (Federação Brasileira de Vela e Motor).
Para Câmara, com o ouro em Atenas, os brasileiros terão oportunidade de conhecer melhor Marcelo Ferreira (que já foi também campeão mundial da star nos EUA-97, ao lado do alemão Alexander Hagen).
"Antes, ninguém nem mencionava o proeiro, só o timoneiro. Muita gente acha que o proeiro só vai dentro do barco para fazer contrapeso, mas ele é uma peça fundamental. Os dois atuam em conjunto, escorando e regulando as velas."
"A star não é só o Torben. A star é o Torben e o Marcelo", completou Câmara.
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