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26/08/2004 - 18h35

Revezamento 4 x 100 m do Brasil se apega a tradição para subir ao pódio

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da Agência Folha

Esporte até a Olimpíada de Sydney que mais medalhas trouxe ao Brasil (12), inclusive com três de ouro (Adhemar Ferreira da Silva, duas, e Joaquim Cruz), o atletismo decepciona mais uma vez em Atenas.

Com chances no individual somente com o barreirista Mateus Inocêncio, que disputa nesta sexta-feira a final dos 110 m com barreiras, o atletismo do Brasil aposta todas as suas fichas de medalha com o já tradicional 4 x 100 m rasos, bronze em Atlanta-96 e prata em Sydney-00.

A primeira eliminatória acontece nesta sexta-feira a partir das 14h10 (de Brasília). A final está agendada para as 15h45 de sábado.

O problema da equipe de Atenas, porém, é a ausência de um velocista de ponta, como fora Robson Caetano, nos Estados Unidos, e Claudinei Quirino, na Austrália.

A atual equipe, definida ontem pelo técnico Jayme Netto com Cláudio Roberto Souza, Edson Luciano Ribeiro, André Domingos e Vicente Lenílson, aposta no entrosamento entre os atletas, que treinam em Presidente Prudente, no interior de São Paulo.

Nas eliminatórias individuais, porém, os brasileiros não foram bem. Nos 100 m, apenas Vicente Lenílson chegou às semifinais, mas terminou com o 16º e último tempo. Nos 200 m, Cláudio Souza não conseguiu se classificar sequer para a semifinal, apesar de ter feito seu melhor tempo do ano.

Pelas declarações que tem dado, o técnico Jayme Netto também não se mostra muito otimista. "Pensaram que os atletas chegariam aqui e passariam para final dos 100 m com 10s15. Nas eliminatórias tivemos cinco tempos abaixo dos 10 segundos. O revezamento 4 x 100 m também está muito forte."

Para ele, foi criada uma expectativa errada depois do Mundial de Paris-03, quando veio à tona o caso do laboratório Balco e a Agência Mundial Antidoping (Wada, em inglês) intensificou o controle após a descoberta do esteróide THG.

Na opinião de Jayme, mais do que nunca os Estados Unidos são favoritos ao ouro no 4 x 100 m, pois contam com três velocistas (Shaw Crwford, Justin Gatlin e Maurice Greene) correndo próximos a 9s90. "Eles trouxeram o time mais rápido de sua história. São francos favoritos."

Além do time americano, os principais adversários do Brasil serão Jamaica, Nigéria, Grã-Bretanha, Japão e Alemanha. De acordo com Jayme, a equipe brasileira está no bolo.

"O Japão tem corredores intermediários e com uma passagem sincronizada, e a Jamaica veio com o Asafa Powell. A Nigéria tem um corredor mais forte do que os nossos, mas em compensação, temos uma passagem de bastão melhor. A Grã-Bretanha tem atletas do mesmo nível que a gente, mas perdem para o Brasil na qualidade da passagem. Já a Alemanha, dona da segunda marca do ano, se apresenta com mais corredores de 200 m, que entrarão cansados para o revezamento, já que as duas provas serão disputadas muito próximas uma da outra."

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