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29/08/2004
-
16h44
da Folha Online
O maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima salvou o atletismo brasileiro de um desempenho decepcionante na Olimpíada de Atenas (Grécia), neste domingo, ao ganhar o bronze na maratona, última prova dos Jogos.
O brasileiro chegou em terceiro mesmo após ser agarrado pelo ex-padre irlandês Cornelius Horan e arrastado até a calçada na altura do km 32, quando estava na liderança.
Vanderlei foi ajudado pelo público, mas perdeu a boa vantagem que tinha na prova, além de ter tido afetada sua concentração. Acabou sendo ultrapassado pelo italiano Stefano Baldini e o norte-americano Mebrahtom Keflezighi, que levaram o ouro e a prata, respectivamente.
O Comitê Olímpico Brasileiro já anunciou que vai protestar na Corte Arbitral do Esporte, na Suíça, contra o resultado final da prova, que acabou sendo vencida pelo italiano. O brasileiro, além do bronze, acabou levando a medalha Barão Pierre de Coubertin pelo incidente, como consolo.
Em Atlanta-1996 e Sydney-2000, o Brasil também subiu uma vez no pódio na modalidade, uma das mais tradicionais, ambas com o revezamento 4 x 100 m rasos masculino --bronze em 1996 e prata em 2000.
Antes da Olimpíada, a expectativa da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) era de obter pelo menos dois pódios e igualar o melhor desempenho do país no esporte, obtido em 1952 e 1988.
Em Helsinque-1952 (José Telles da Conceição, bronze no salto em altura, e Adhemar Ferreira da Silva, ouro no salto triplo) e Seul-1988 (Joaquim Cruz, prata nos 800 m, e Robson Caetano, bronze nos 200 m), o Brasil obteve duas medalhas, feito jamais repetido em outras edições.
A expectativa se justificava já que Gregório ocupa a segunda posição no ranking mundial do salto triplo, enquanto o revezamento tinha conquistado bronze em Atlanta-1996 e prata em Sydney-2000.
No entanto ambos falharam. Gregório finalizou em quinto na final, enquanto o revezamento, formado por Cláudio Roberto Souza, Edson Luciano Ribeiro, André Domingos e Vicente Lenílson, ficou em oitavo e último na decisão.
Além do salto triplo e do revezamento (sem contar as provas que não têm eliminatórias), o Brasil só alcançou mais uma final, nos 110 m com barreiras --Matheus Facho Inocêncio terminou em sétimo.
Quatro anos antes, em Sydney, além do revezamento, o país fez a final nos 200 m (Claudinei Quirino, sexto), nos 400 m com barreiras (Eronildes de Araújo, quinto) e nos 400 m rasos (Sanderlei Parrela, quarto).
Especial
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Mesmo agredido, Vanderlei Cordeiro salva desempenho do atletismo brasileiro
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O maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima salvou o atletismo brasileiro de um desempenho decepcionante na Olimpíada de Atenas (Grécia), neste domingo, ao ganhar o bronze na maratona, última prova dos Jogos.
O brasileiro chegou em terceiro mesmo após ser agarrado pelo ex-padre irlandês Cornelius Horan e arrastado até a calçada na altura do km 32, quando estava na liderança.
Vanderlei foi ajudado pelo público, mas perdeu a boa vantagem que tinha na prova, além de ter tido afetada sua concentração. Acabou sendo ultrapassado pelo italiano Stefano Baldini e o norte-americano Mebrahtom Keflezighi, que levaram o ouro e a prata, respectivamente.
O Comitê Olímpico Brasileiro já anunciou que vai protestar na Corte Arbitral do Esporte, na Suíça, contra o resultado final da prova, que acabou sendo vencida pelo italiano. O brasileiro, além do bronze, acabou levando a medalha Barão Pierre de Coubertin pelo incidente, como consolo.
Em Atlanta-1996 e Sydney-2000, o Brasil também subiu uma vez no pódio na modalidade, uma das mais tradicionais, ambas com o revezamento 4 x 100 m rasos masculino --bronze em 1996 e prata em 2000.
Antes da Olimpíada, a expectativa da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) era de obter pelo menos dois pódios e igualar o melhor desempenho do país no esporte, obtido em 1952 e 1988.
Em Helsinque-1952 (José Telles da Conceição, bronze no salto em altura, e Adhemar Ferreira da Silva, ouro no salto triplo) e Seul-1988 (Joaquim Cruz, prata nos 800 m, e Robson Caetano, bronze nos 200 m), o Brasil obteve duas medalhas, feito jamais repetido em outras edições.
A expectativa se justificava já que Gregório ocupa a segunda posição no ranking mundial do salto triplo, enquanto o revezamento tinha conquistado bronze em Atlanta-1996 e prata em Sydney-2000.
No entanto ambos falharam. Gregório finalizou em quinto na final, enquanto o revezamento, formado por Cláudio Roberto Souza, Edson Luciano Ribeiro, André Domingos e Vicente Lenílson, ficou em oitavo e último na decisão.
Além do salto triplo e do revezamento (sem contar as provas que não têm eliminatórias), o Brasil só alcançou mais uma final, nos 110 m com barreiras --Matheus Facho Inocêncio terminou em sétimo.
Quatro anos antes, em Sydney, além do revezamento, o país fez a final nos 200 m (Claudinei Quirino, sexto), nos 400 m com barreiras (Eronildes de Araújo, quinto) e nos 400 m rasos (Sanderlei Parrela, quarto).
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