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30/08/2004
-
00h04
MARCELO DIEGO
da Folha de S.Paulo, em Atenas
O Comitê Olímpico Internacional pregava "tolerância zero" para os casos de doping em Atenas. O resultado da política, ao final: 24 casos de atletas banidos e sete medalhas cassadas. Números nunca antes registrados em Olimpíadas.
Na conta entram os esportistas pegos por uso de substâncias ilegais em procedimentos feitos pela própria entidade, os atletas que se recusaram a participar dos exames e os retirados de competição por testes de checagem adotados pelas federações esportivas. Ficam de fora da soma, apenas, os banidos durante os Jogos, mas cujos testes tinham sido aplicados antes de a Vila Olímpica ser aberta, em 30 de julho. Caso fossem adicionados, o total seria de 29.
É o dobro do recorde anterior, que pertencia a Los Angeles-84. As medalhas cassadas também são um recorde --em Seul-88 e em Sydney-00, haviam sido cinco.
Para o COI, os números mostram sucesso e não fracasso. "O que conta é que nós estamos agindo contra o uso de drogas. Cada teste positivo pega um falsário e protege um atleta limpo", afirmou o belga Jacques Rogge, presidente da entidade. "Nós temos 10.500 atletas na Vila Olímpica; não temos 10.500 santos."
Ele afirmou que o número de casos oficiais ainda pode aumentar, já que os exames (de sangue e de urina) continuarão a ser analisados nas próximas semanas. As coletas serão mantidas por oito anos em geladeira. Caso alguma nova técnica de descoberta de doping surja nesse intervalo, os testes serão conduzidos.
Nos Jogos de Atenas, o período de testes em atletas foi o maior (durou quase um mês), o número de exames realizados foi recorde (3.000, 25% a mais do que em Sydney) e os controles não foram feitos só pelo COI.
Os EUA, que estiveram no epicentro de um escândalo envolvendo atletas dopados, não registraram nenhum caso em Atenas. "Nós queríamos vencer de maneira limpa", disse hoje Justin Gatlin, vencedor dos 100 m.
Especial
Leia o que foi publicado sobre doping na Olimpíada
Casos de doping batem recorde, mas para o COI número não representa fracasso
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da Folha de S.Paulo, em Atenas
O Comitê Olímpico Internacional pregava "tolerância zero" para os casos de doping em Atenas. O resultado da política, ao final: 24 casos de atletas banidos e sete medalhas cassadas. Números nunca antes registrados em Olimpíadas.
Na conta entram os esportistas pegos por uso de substâncias ilegais em procedimentos feitos pela própria entidade, os atletas que se recusaram a participar dos exames e os retirados de competição por testes de checagem adotados pelas federações esportivas. Ficam de fora da soma, apenas, os banidos durante os Jogos, mas cujos testes tinham sido aplicados antes de a Vila Olímpica ser aberta, em 30 de julho. Caso fossem adicionados, o total seria de 29.
É o dobro do recorde anterior, que pertencia a Los Angeles-84. As medalhas cassadas também são um recorde --em Seul-88 e em Sydney-00, haviam sido cinco.
Para o COI, os números mostram sucesso e não fracasso. "O que conta é que nós estamos agindo contra o uso de drogas. Cada teste positivo pega um falsário e protege um atleta limpo", afirmou o belga Jacques Rogge, presidente da entidade. "Nós temos 10.500 atletas na Vila Olímpica; não temos 10.500 santos."
Ele afirmou que o número de casos oficiais ainda pode aumentar, já que os exames (de sangue e de urina) continuarão a ser analisados nas próximas semanas. As coletas serão mantidas por oito anos em geladeira. Caso alguma nova técnica de descoberta de doping surja nesse intervalo, os testes serão conduzidos.
Nos Jogos de Atenas, o período de testes em atletas foi o maior (durou quase um mês), o número de exames realizados foi recorde (3.000, 25% a mais do que em Sydney) e os controles não foram feitos só pelo COI.
Os EUA, que estiveram no epicentro de um escândalo envolvendo atletas dopados, não registraram nenhum caso em Atenas. "Nós queríamos vencer de maneira limpa", disse hoje Justin Gatlin, vencedor dos 100 m.
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