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30/08/2004
-
00h40
EDGARD ALVES
ROBERTO DIAS
da Folha de S.Paulo
A Olimpíada mais cara da história brasileira ainda nem havia acabado e o Comitê Olímpico Brasileiro já falava sobre a necessidade de mais investimento público no esporte.
"O presidente deve assinar o envio da medida ao Congresso para criação da lei de incentivos fiscais, que vai ser, não há a menor dúvida, uma grande virada na história do esporte brasileiro", disse o presidente da entidade, Carlos Arthur Nuzman.
O dirigente espera que a tramitação da medida seja rápida para que as verbas já possam ser aplicadas a partir de 2005.
A Lei Piva, que assegurou R$ 163 milhões aos esportes desde 2001, e seguirá propiciando verbas mensalmente, ajudou até aqui na estruturação das confederações esportivas, mas é insuficiente, segundo o COB.
"O que nós recebemos da Lei Piva está na faixa de 15% do que recebem os países mais bem ranqueados nesta Olimpíada. Então não podemos cobrar de todos se nós não tivermos as condições financeiras para poder executar", falou, ressaltando que com dinheiro os resultados aparecem entre 8 e 12 anos.
Independente da discussão das verbas, o COB quer iniciar o mais breve possível a preparação para os próximos Jogos. "A Olimpíada de Atenas a partir de amanhã é passado. Nossa realidade é Pequim", disse Nuzman.
O dirigente voltou a defender a necessidade de gastar dinheiro com viagens. "Vai ter aquela discussão: não acha que se gasta muito em passagem aérea? Gasta para poder viajar para jogar, para competir. E a base? Aí, gastar na base para dar experiência? Você fica nesse iôiô."
Projetando o futuro, Nuzman mencionou quatro esportes --boxe, lutas, taekwondo e levantamento de peso-- como reduto de medalhas. Essas modalidades devem receber atenção especial do comitê, com equipamentos e locais para sua prática.
A operação Atenas (delegação com 417 pessoas, das quais 247 atletas) custou cerca de R$10 milhões, incluindo aclimatação de algumas equipes na Europa.
Especial
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Presidente do COB cobra mais investimento público no esporte
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ROBERTO DIAS
da Folha de S.Paulo
A Olimpíada mais cara da história brasileira ainda nem havia acabado e o Comitê Olímpico Brasileiro já falava sobre a necessidade de mais investimento público no esporte.
"O presidente deve assinar o envio da medida ao Congresso para criação da lei de incentivos fiscais, que vai ser, não há a menor dúvida, uma grande virada na história do esporte brasileiro", disse o presidente da entidade, Carlos Arthur Nuzman.
O dirigente espera que a tramitação da medida seja rápida para que as verbas já possam ser aplicadas a partir de 2005.
A Lei Piva, que assegurou R$ 163 milhões aos esportes desde 2001, e seguirá propiciando verbas mensalmente, ajudou até aqui na estruturação das confederações esportivas, mas é insuficiente, segundo o COB.
"O que nós recebemos da Lei Piva está na faixa de 15% do que recebem os países mais bem ranqueados nesta Olimpíada. Então não podemos cobrar de todos se nós não tivermos as condições financeiras para poder executar", falou, ressaltando que com dinheiro os resultados aparecem entre 8 e 12 anos.
Independente da discussão das verbas, o COB quer iniciar o mais breve possível a preparação para os próximos Jogos. "A Olimpíada de Atenas a partir de amanhã é passado. Nossa realidade é Pequim", disse Nuzman.
O dirigente voltou a defender a necessidade de gastar dinheiro com viagens. "Vai ter aquela discussão: não acha que se gasta muito em passagem aérea? Gasta para poder viajar para jogar, para competir. E a base? Aí, gastar na base para dar experiência? Você fica nesse iôiô."
Projetando o futuro, Nuzman mencionou quatro esportes --boxe, lutas, taekwondo e levantamento de peso-- como reduto de medalhas. Essas modalidades devem receber atenção especial do comitê, com equipamentos e locais para sua prática.
A operação Atenas (delegação com 417 pessoas, das quais 247 atletas) custou cerca de R$10 milhões, incluindo aclimatação de algumas equipes na Europa.
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