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06/09/2004 - 00h10

Daniella Cicarelli compra aliança e "esquece" o jogo da seleção

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FERNANDO MELLO
MARIANA LAJOLO

da Folha de S.Paulo

A angústia e o terror estampados no rosto da maior tiete de Ronaldo precisaram de menos de um minuto para serem desfeitos.

Na primeira vez que assistiu ao namorado em campo após assumir o relacionamento, a modelo e apresentadora Daniella Cicarelli prestou atenção para valer apenas nos três chutes iniciais do amado.

Os primeiros lances deram origem a um escanteio. Na terceira vez que o atacante tocou na bola, Daniella se levantou aos berros, beijou a publicitária Bia Aydar e apontou efusivamente para um aparelho de TV no camarote. A imagem mostrava Ronaldo, correndo, punho na testa, no gesto que simboliza o romance --pois é lá, no antebraço, que o jogador tatuou as iniciais do seu nome e do dela, e a cada gol que faz exibe o adorno para o mundo.

O presente, de fato, seria dado apenas após a partida. O atacante foi liberado pela CBF de viajar com seleção para a Alemanha para noivar. As alianças foram compradas por Daniella.

A reportagem acompanhou as reações e frases da modelo durante toda a partida, no camarote da Federação Paulista de Futebol, imediatamente na cadeira atrás de Daniella --exatamente uma à frente de sua sogra, Sônia Nazário.

"Que bom que foi rápido", exclamou Daniella, enquanto batia na mão de Sônia. Ao sentar, a modelo levou as mãos ao rosto. Chorava, discretamente. E repetia o gesto que Ronaldo fizera dentro de campo. Às amigas Flávia e Fernanda, repetia. "Não acredito, não acredito." E voltava a apontar para o televisor.

Por pouco Daniella não viu a performance do namorado in loco. Após ser cercada por repórteres e fotógrafos pelos corredores do Morumbi, a modelo encontrou refúgio no camarote da FPF --inicialmente, ela ficaria em outro espaço, reservado para 1.500 convidados "comuns" da entidade e da CBF. Livre do assédio, reclamou com a amiga publicitária. "Quase fui embora. Nunca vi uma coisa dessas."

Vestida com a camisa da seleção com o nome do namorado, calça jeans e o inseparável celular na mão, Daniella levou pais, avós, amigas e uma irmã para o estádio. Ao entrar no camarote, no andar térreo, perguntou se todos os seus convidados tinham conseguido segui-la. Só se tranqüilizou quando viu o amado abrir o placar.

Durante o Hino Nacional, reclamou. "Ele é o único que não está com a mão no peito." E, instantes antes do apito inicial, virou para dona Sônia e desejou sorte. "Tomara que ele faça os gols que ele nos prometeu."

Antes do jogo, havia desejado sorte ao amado. Falaram-se ao telefone mais de uma vez.

Após o gol, Daniella "esqueceu" o jogo. Falou pelo celular com um amigo. Perdeu o lance do pênalti sobre Roque Júnior. E só voltou a comemorar na cobrança de pênalti de Ronaldinho.

Aos 20min, com o placar já em 2 a 0 para o Brasil , Daniella planejava com as amigas uma escapada do formal camarote. Queria ouvir a torcida mais de perto.

Não se agüentou e fez a "ola", solitária, quando viu os torcedores festejarem. Na segunda volta, contou com o apoio das três amigas. Ao seu lado, calado, seu pai só observava.

Ainda com a partida em andamento, voltou a se virar para a sogra. E fez média. "O gol da senhora ele já fez. Agora falta o meu." A resposta foi imediata.

"Acho que o gol foi pra você, né, Dani", afirmou Sônia.

Por alguns instantes, a modelo achou que o duplo compromisso estava cumprido. Ao ver um careca cabeceando para fazer o terceiro do Brasil, gritou gol.

Disse "Foi ele, foi ele". Mas, ao ver Adriano comemorando, resignou-se. "Achei que tinha sido outro do Ronaldo."

No intervalo, Daniella foi para a tribuna onde estavam as autoridades. Cumprimentou com beijos o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra. E, a pedido, posou para fotos com o governador Geraldo Alckmin.

Ao ver o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, Daniella repetiu o gesto com o punho na testa. Recebeu um abraço do cartola, que, assim como o técnico Carlos Alberto Parreira, tem elogiado o romance. A avaliação da dupla é que o atacante tem se esforçado para se manter bem fisicamente para não fazer feio frente ao novo amor --Daniella, além de modelo, costuma correr maratona.

No segundo tempo, Daniella tentou ir para perto da galera. Menos de 15 minutos depois, estava de volta ao camarote fechado. Os seguranças não davam conta do assédio sobre a modelo na numerada inferior do estádio.

Nos últimos 45 minutos, pouco comentou a partida. Parecia ansiosa em se reencontrar com o futuro noivo. À reportagem, disse que não sabia se poderia ver Ronaldo.

Enquanto isso, no vestiário, o assessor Rodrigo Paiva anunciava que o atacante se casaria pela segunda vez.

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