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19/09/2004
-
20h13
MÁRVIO DOS ANJOS
da Folha de S.Paulo
Nesta semana, Gustavo Kuerten, 28, viaja para os EUA para saber quanto tempo de tênis competitivo ainda lhe resta.
No sábado, após bater Juan Ignacio Chela na final do desafio Brasil x Argentina, no Ginásio do Ibirapuera, o número 23 do ranking da ATP (Associação de Tenistas Profissionais) afirmou que vai parar o tempo que for necessário para tratar do seu quadril e voltar em condições de disputar o topo do tênis mundial.
"Espero uma mudança drástica. Não agüento mais um ano como este. É uma luta contra mim mesmo. Jogar tênis não está sendo prazeroso", disse um sereno Guga. Em fevereiro de 2002 ele já havia sido operado no quadril, região em que sente dores freqüentemente durante as partidas, pelo médico americano Thomas Byrd.
O próprio jogador admite que a perda de resistência à dor o obrigou a mudar seu estilo de jogo, buscando o arremate breve da estratégia saque-voleio, como foi visto no jogo contra Chela, número 22 da ATP, por 2 sets a 0.
Guga viaja na terça-feira ou na quarta-feira para Pittsburgh e posteriormente para Nashville, onde vai encontrar especialistas em artroscopia de quadril indicados pelo médico que o trata, Rogério Teixeira, que o acompanhará. "Ele tem me acompanhado e esclarecido toda a situação", disse.
Os testes permitirão saber se o tenista precisará de nova intervenção cirúrgica ou se será possível optar por um caminho mais conservador (fisioterapia) e, em conseqüência dele, ter um período mais longo de recuperação.
"Se eu tiver que parar de seis meses a um ano para me recuperar totalmente na parte física e me manter competitivo, por mim tudo bem. Não estou me importando de voltar bem devagar, passo a passo, se for necessário."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Guga
Após vitória, Guga viaja aos EUA para saber se opera o quadril
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da Folha de S.Paulo
Nesta semana, Gustavo Kuerten, 28, viaja para os EUA para saber quanto tempo de tênis competitivo ainda lhe resta.
No sábado, após bater Juan Ignacio Chela na final do desafio Brasil x Argentina, no Ginásio do Ibirapuera, o número 23 do ranking da ATP (Associação de Tenistas Profissionais) afirmou que vai parar o tempo que for necessário para tratar do seu quadril e voltar em condições de disputar o topo do tênis mundial.
"Espero uma mudança drástica. Não agüento mais um ano como este. É uma luta contra mim mesmo. Jogar tênis não está sendo prazeroso", disse um sereno Guga. Em fevereiro de 2002 ele já havia sido operado no quadril, região em que sente dores freqüentemente durante as partidas, pelo médico americano Thomas Byrd.
O próprio jogador admite que a perda de resistência à dor o obrigou a mudar seu estilo de jogo, buscando o arremate breve da estratégia saque-voleio, como foi visto no jogo contra Chela, número 22 da ATP, por 2 sets a 0.
Guga viaja na terça-feira ou na quarta-feira para Pittsburgh e posteriormente para Nashville, onde vai encontrar especialistas em artroscopia de quadril indicados pelo médico que o trata, Rogério Teixeira, que o acompanhará. "Ele tem me acompanhado e esclarecido toda a situação", disse.
Os testes permitirão saber se o tenista precisará de nova intervenção cirúrgica ou se será possível optar por um caminho mais conservador (fisioterapia) e, em conseqüência dele, ter um período mais longo de recuperação.
"Se eu tiver que parar de seis meses a um ano para me recuperar totalmente na parte física e me manter competitivo, por mim tudo bem. Não estou me importando de voltar bem devagar, passo a passo, se for necessário."
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