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18/11/2000
-
09h48
da Folha de S.Paulo
O contrato enviado pela CBF à CPI da Câmara dos Deputados, que investiga o acordo da entidade com a Nike, não contém a alteração revelada ontem pela Folha e que pode significar um desconto de US$ 14,5 milhões no patrocínio pago pela multinacional.
Na próxima terça-feira, o presidente da CPI da CBF/Nike, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), proporá requerimento pedindo explicações ao presidente da entidade, Ricardo Teixeira, sobre a ausência da alteração firmada em abril deste ano.
Rebelo quer saber se houve má-fé por parte da entidade. "Ele (Teixeira) nos deve essa explicação", disse o deputado.
No Senado, Teixeira também terá que esclarecer pontos obscuros do contrato. Ontem, o presidente da CPI do Futebol, Álvaro Dias (PSDB-PR), classificou as alterações do acordo de "imorais" e "clandestinas".
"Por enquanto, não estou falando em desonestidade, mas em falta de transparência para defender os interesses da seleção e do país. Ainda não podemos dizer que o contrato é ilegal. Mas podemos afirmar sem nenhum medo que ele é imoral, e essas alterações provam isso", declarou o senador, em entrevista por telefone.
A CPI do Futebol possui uma cópia do contrato na qual, segundo Dias, está anexada a alteração feita em abril último.
Outra medida efetiva sobre a ausência das alterações revelada pela Folha nos documentos enviados à CPI da Câmara também será tomada na próxima semana.
Na reunião de terça-feira, Rebelo proporá ainda um requerimento solicitando o envio da alteração para a CPI da CBF/Nike.
O presidente da comissão também quer uma explicação definitiva da CBF sobre se existem outras cláusulas no contrato que foram enviadas aos deputados.
A CPI da CBF/Nike já quebrou os sigilos da confederação e de seu presidente, que se encontra na Guatemala, acompanhando o Mundial de Futsal.
A agência de marketing esportivo Traffic, que intermediou o contrato entre a CBF e Nike, e seu presidente, J. Hawilla, também tiveram o sigilo quebrado.
Teixeira negou ontem, por meio de assessores, que tenha havido a intenção de sonegar informações e que pode ter havido um erro na petição feita pela CPI. Ele disse que enviará o documento assim que retornar ao Brasil.
Sobre as declarações de Dias, a assessoria disse que Teixeira quer evitar polêmicas.
Contrato enviado a CPI pela CBF omite alteração
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O contrato enviado pela CBF à CPI da Câmara dos Deputados, que investiga o acordo da entidade com a Nike, não contém a alteração revelada ontem pela Folha e que pode significar um desconto de US$ 14,5 milhões no patrocínio pago pela multinacional.
Na próxima terça-feira, o presidente da CPI da CBF/Nike, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), proporá requerimento pedindo explicações ao presidente da entidade, Ricardo Teixeira, sobre a ausência da alteração firmada em abril deste ano.
Rebelo quer saber se houve má-fé por parte da entidade. "Ele (Teixeira) nos deve essa explicação", disse o deputado.
No Senado, Teixeira também terá que esclarecer pontos obscuros do contrato. Ontem, o presidente da CPI do Futebol, Álvaro Dias (PSDB-PR), classificou as alterações do acordo de "imorais" e "clandestinas".
"Por enquanto, não estou falando em desonestidade, mas em falta de transparência para defender os interesses da seleção e do país. Ainda não podemos dizer que o contrato é ilegal. Mas podemos afirmar sem nenhum medo que ele é imoral, e essas alterações provam isso", declarou o senador, em entrevista por telefone.
A CPI do Futebol possui uma cópia do contrato na qual, segundo Dias, está anexada a alteração feita em abril último.
Outra medida efetiva sobre a ausência das alterações revelada pela Folha nos documentos enviados à CPI da Câmara também será tomada na próxima semana.
Na reunião de terça-feira, Rebelo proporá ainda um requerimento solicitando o envio da alteração para a CPI da CBF/Nike.
O presidente da comissão também quer uma explicação definitiva da CBF sobre se existem outras cláusulas no contrato que foram enviadas aos deputados.
A CPI da CBF/Nike já quebrou os sigilos da confederação e de seu presidente, que se encontra na Guatemala, acompanhando o Mundial de Futsal.
A agência de marketing esportivo Traffic, que intermediou o contrato entre a CBF e Nike, e seu presidente, J. Hawilla, também tiveram o sigilo quebrado.
Teixeira negou ontem, por meio de assessores, que tenha havido a intenção de sonegar informações e que pode ter havido um erro na petição feita pela CPI. Ele disse que enviará o documento assim que retornar ao Brasil.
Sobre as declarações de Dias, a assessoria disse que Teixeira quer evitar polêmicas.
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