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30/10/2004
-
11h51
SEBASTIÃO MONTALVÃO
da Folha de S.Paulo, em Goiânia
Alvo da imprensa após a morte do zagueiro Serginho, o atacante Washington, 29, do Atlético-PR, especializou-se em escapar do assédio de repórteres desde a noite da última quarta.
Todas as atenções recaíram sobre Washington porque o jogador já sofreu (e ainda faz exames periódicos) com problemas cardíacos. A assessoria de imprensa do clube garantiu que ele não dará entrevista sobre o assunto, pelo menos por ora.
Na sexta-feira, o atacante, que está treinando em Goiânia com o Atlético-PR (time que enfrenta o Internacional, no estádio Serra Dourada), manteve o silêncio. Segundo a assessora de imprensa do clube paranaense, Tatiane Ribeiro, no momento do drama no Morumbi todos os jogadores assistiam a Inter x Guarani e ficaram abatidos. Inclusive o artilheiro do Nacional.
O atacante chegou a ter o prosseguimento de sua carreira negado por médicos e ostenta três stents no coração, estruturas metálicas colocadas por meio de intervenção cirúrgica que desobstrui os vasos sangüíneos e não permite que eles voltem a se entupir.
Em 2002, quando atuava na Turquia, Washington se submeteu à primeira cirurgia, mas meses depois tinha a mesma artéria (e outras duas) obstruída novamente. Já no Brasil e com um acerto de atuar pelo Atlético-PR assim que se recuperasse, sofreu nova cirurgia e voltou a jogar em fevereiro deste ano.
Na quarta-feira, o jogador deu entrevistas após o treino, horas antes da morte do zagueiro Serginho. Ele afirmou ter superado o trauma e disse não temer a morte súbita em campo fazendo o que mais gosta, jogar futebol.
Na sua estréia pelo Atlético-PR, o clube montou uma megaoperação para cercar o jogador de cuidados durante o jogo.
O cardiologista de Washington, Constantino Constantini, e mais dois médicos do time estavam munidos de um desfibrilador. O clube ainda colocou em campo um especialista em processos de entubação disfarçado de repórter, à beira do campo.
Tudo sem o conhecimento de Washington, para não apavorar o atleta. "Foi engraçado porque fiquei sabendo quando li uma reportagem. Eu não sabia. Mas isso mostra que eles estavam preocupados e precavidos", disse, antes da morte de Serginho.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o zagueiro Serginho
Atacante Washington, do Atlético-PR, evita comentar morte de Serginho
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da Folha de S.Paulo, em Goiânia
Alvo da imprensa após a morte do zagueiro Serginho, o atacante Washington, 29, do Atlético-PR, especializou-se em escapar do assédio de repórteres desde a noite da última quarta.
Todas as atenções recaíram sobre Washington porque o jogador já sofreu (e ainda faz exames periódicos) com problemas cardíacos. A assessoria de imprensa do clube garantiu que ele não dará entrevista sobre o assunto, pelo menos por ora.
Na sexta-feira, o atacante, que está treinando em Goiânia com o Atlético-PR (time que enfrenta o Internacional, no estádio Serra Dourada), manteve o silêncio. Segundo a assessora de imprensa do clube paranaense, Tatiane Ribeiro, no momento do drama no Morumbi todos os jogadores assistiam a Inter x Guarani e ficaram abatidos. Inclusive o artilheiro do Nacional.
O atacante chegou a ter o prosseguimento de sua carreira negado por médicos e ostenta três stents no coração, estruturas metálicas colocadas por meio de intervenção cirúrgica que desobstrui os vasos sangüíneos e não permite que eles voltem a se entupir.
Em 2002, quando atuava na Turquia, Washington se submeteu à primeira cirurgia, mas meses depois tinha a mesma artéria (e outras duas) obstruída novamente. Já no Brasil e com um acerto de atuar pelo Atlético-PR assim que se recuperasse, sofreu nova cirurgia e voltou a jogar em fevereiro deste ano.
Na quarta-feira, o jogador deu entrevistas após o treino, horas antes da morte do zagueiro Serginho. Ele afirmou ter superado o trauma e disse não temer a morte súbita em campo fazendo o que mais gosta, jogar futebol.
Na sua estréia pelo Atlético-PR, o clube montou uma megaoperação para cercar o jogador de cuidados durante o jogo.
O cardiologista de Washington, Constantino Constantini, e mais dois médicos do time estavam munidos de um desfibrilador. O clube ainda colocou em campo um especialista em processos de entubação disfarçado de repórter, à beira do campo.
Tudo sem o conhecimento de Washington, para não apavorar o atleta. "Foi engraçado porque fiquei sabendo quando li uma reportagem. Eu não sabia. Mas isso mostra que eles estavam preocupados e precavidos", disse, antes da morte de Serginho.
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